14 de Setembro de 2013 - 12:53 - Washington D.C. / Casa Branca / Cobertura
Já havia se passado seis meses desde que fui trazido a força para este lugar, eu treinei muito e melhorei muito desde então, os treinos são puxados, porém eu acabei acostumando, eu estava no descanso do almoço, como sempre, eu gostava de subir até a cobertura nessas horas e ficar pensando, no que não importava, apenas gostava de pensar, eu estava encostados em uma especie de muro que barrava a queda até lá embaixo, eu avistei um grupo de soldados avançados treinando com algumas armas, atirando em bonecos que eram usados como alvos, no resto, o pátio todo estava calmo, eu estava na mesma situação, olhei para o cinto que eu estava usando, meu cutelo estava preso nele, tinham me dito para jogar fora e trocar por algo melhor, mas eu insisti que ele ainda estava bom, eu o peguei e comecei a observa-lo, ele estava refletindo minhas costas, quando vi uma garota pelo cutelo, eu me virei, Lilian estava lá, parada, me observando, de repente, ela corou:
Thomas: O que foi?
Lilian: Nada, eu apenas sabia que você estaria aqui, pensando como sempre!
Ela se aproximou e encostou no muro do meu lado:
Lilian: Ei, Thomas...
Eu olhei para ela como se já soubesse o que ela ia pedir:
Lilian: Conta de novo sobre sua vida antes de vir parar aqui?
Eu dei um suspiro e disse:
Thomas: Como eu já te falei mais de dez vezes, eu era um garoto comum, estudava em uma escola normal, tinha uma irmã e vivia normalmente, sem nada de mais e nada de menos, até que começou tudo isso e as coisas foram acontecendo, até que eu parei aqui...
Ela cruzou os braços no muro e encostou o queixo neles, deu um sorriso e disse:
Lilian: Eu daria tudo para poder ver como é ser normal por apenas um dia, viver por ai, tendo uma rotina normal e corriqueira...
Eu a corrigi:
Thomas: Como Seria...
Ela pareceu nem dar atenção, estava devaneando como sempre ficava depois que eu falava sobre como eu vivia antigamente, Lilian era a única Elite que falava comigo, nós ficamos amigos com o passar desses seis meses, ela ficava fascinada quando eu contava sobre coisas "mundanas", as vezes ela fica triste, pelo fato dela nunca ter ido a qualquer lugar com ninguém nunca tinha tido amigos, desde os quatro anos ela foi considerada apta a começar a estudar e a treinar, assim nunca foi mandada para uma escola ou algo do tipo, eu baixei a cabeça, e quase no mesmo momento ela disse:
Lilian: O que foi?
Eu sacudi a cabeça afastando qualquer tipo de pensamento:
Thomas: Não foi nada, eu estava apenas pensando um pouco...
Ela deu um risinho:
Lilian: Sempre pensando não é?
Eu não respondi, apenas sorri, ela se aproximou mais de mim, não me importei, ela então voltou a falar:
Lilian: Ei Thomas, eu já te perguntei varias vezes sobre como você vivia antes disso tudo começar para você não é?
Eu assenti:
Lilian: Me conta agora como você sobreviveu depois do Massacre?
Eu dei um suspiro, então comecei a contar, não havia problema, eu confiava o bastante em Lilian, provavelmente era a única em que eu confiava naquele lugar, eu a considerava uma grande amiga, e acho que ela me considerava o mesmo, contei sobre o "Padre", da morte dos meus pais, sobre Santiago e Alice, contei sobre os babacas que começaram minhas dores de cabeça, mas quando comecei a falar sobre a Karen, lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, lembrar de Karen me lembrava também da minha promessa não cumprida, Lilian se aproximou de mim e me abraçou, eu fiquei surpreso e enxuguei as lagrimas, ela continuava abraçada:
Lilian: Não tenha medo de chorar, até mesmo os melhores homens choram!
Eu não aguentei, então retribui o abraço, comecei a sentir dor de cabeça, quando de repente, alguém abriu a porta de entrada para a cobertura, Kane estava lá, ele estava presenciando eu e Lilian abraçados, quando ela finalmente percebeu, me empurrou, Kane se aproximou de nós e ficou me encarando:
Thomas: O que foi?
De uma hora para outra, antes que eu sequer pudesse reagir, ele meteu um murro no meu rosto, eu andei um pouco para trás e me segurei no muro:
Lilian: Kane, pare!
Kane se aproximou de mim e segurou meu pescoço, ele era mais alto do que eu e mais forte, eu não conseguia tirar suas mãos de mim, ele forçou meu corpo sobre o muro, como se fosse me fazer cair, então disse:
Kane: Não se aproxime da minha irmã!
Então me soltou, eu coloquei a mão sobre meu pescoço, afagando o lugar que ele me apertará, comecei a respirar ofegante, ele se aproximou de Lilian e a puxou pelo braço, ela gritou:
Lilian: Pare Kane!
Eu me levantei rapidamente, e parti para cima dele, mirei um murro bem no maxilar, porém ele não ficou emocionado, apenas segurou meu punho e com o joelho, acertou minha barriga, eu cai no chão agonizando, Então ele pisou na minha cabeça, minha dor foi ao extremo:
Kane: E da próxima vez que se aproximar dela, vai abrir uma vaga para o Quarto Elite!
Então ele tirou o pé, eu estava muito dolorido, quando ele disse para Lilian:
Kane: Vamos Lilian!
Ela continuou parada, olhando para ele, ele virou para ela e repetiu:
Kane: Vamos Lilian! Agora!
Lilian: Não! Thomas foi o primeiro amigo que eu tive na minha vida...
Kane: E vai trocar sua família pela merda de uma amizade?
Lilian: É melhor fazer isso quando se tem uma família que te treina para ser um soldado a vida inteira...
Ele ficou em silencio por um tempo, se aproximou de mim e disse:
Kane: Hoje você assinou sua data de morte Bastardo!
Então ele deu um chute na minha cabeça, logo então eu desmaiei...
14 de Setembro de 2013 - 16:34
Eu estava deitado em uma cama, quando abri os olhos, Lilian estava sentada do meu lado e Hector estava batendo no meu rosto:
Hector: Acorda garoto!
Eu ainda estava com dor de cabeça, Kane desgraçado, ele não gostou de mim desde que eu havia chegado, o sentimento era mutuo, as vezes eu preferia o Santiago do que ele, me levantei devagar, Lilian estava sorrindo, eu retribui, Hector deu uma risada e disse:
Hector: Graças a seu ato de Heroísmo garoto, o programa Elite esta desunido, James esta a par da situação, e para acalmar os ânimos, mandou Kane e Frank para a Inglaterra, os resistentes de lá estão dando algum problema para a construção do Projeto Extermínio!
Eu percebi aonde isso iria chegar:
Thomas: E não vamos ficar aqui parados não é?
Ele ficou sério, Lilian baixou a cabeça, tinha algo que eles queriam me contar, mas não sabia como:
Thomas: O que foi?
Hector engoliu em seco e disse:
Hector: Olhe Thomas... Um dos soldados que mandamos para o Brasil, disse que uma garota da sua idade e bem parecida com você foi encontrada, e como você disse, você tem uma irmã gêmea Acho melhor você mesmo ver!
Ele me entregou uma foto na qual aparecia um cara de dezesseis anos que eu não conhecia, ele era ruivo, uma garota que eu reconheci sendo a Alice, e uma garota de cabelos pretos que era impossível eu esquecer, eu amassei a foto e disse, com toda certeza:
Thomas: Se minha irmã esta viva, eu vou para o Brasil!
Lilian se levantou:
Lilian: Vou com você!
Hector riu:
Hector: James já esperava essa decisão caso fosse mesmo sua irmã! O Helicóptero já esta pronto, apenas passe na sala do Comandante antes de partirem...
Eu e Lilian saímos da sala e fomos indo em direção ao gabinete, passamos alguns corredores em silencio, então resolvi quebrar o gelo:
Thomas: Sobre o que aconteceu hoje...
Lilian: Não se preocupe, Kane é um babaca pretensioso mesmo...
Ela estava do meu lado? Esperava que ela estivesse do lado do irmão, eu por algum motivo, estava vendo algo mais em Lilian, ela realmente era alguém diferente, enquanto seguíamos até James, eu afirmei, não protegi Karen, mas protegeria Lilian, nem que fosse com a minha vida, não perderia mais alguém e quando chegasse no Brasil, salvaria minha irmã e a traria para cá, eu estava decidido...
...Não quero ver mais ninguém importante para mim morrer...
...
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Capitulo.16 - Lagrima.
Seis meses já se passaram, pouca coisa aconteceu, e o dia em que terei que fazer minha decisão está chegando cada vez mais perto, não sei o que escolherei, mas sinto que vai ser a escolha mais difícil que um dia farei na vida...
12 de Setembro de 2013 - 09:34
Eu abri os olhos lentamente, não tinha o que me preocupar, estávamos escondidos na Base há seis meses e pouca coisa aconteceu, um resumo do aconteceu seria os aniversários de Alice, Mary e Jack, nossas idas até São Paulo para recolher suprimentos, eu ter treinado muito com a ajuda de Jack e Maxmillian caso eu escolha a segunda opção, e o fato de eu ter passado mais tempo estudando a Base de São Paulo do que com minha própria namorada, eu me levantei da cama, coloquei um par de chinelos que tinha pego em um mercado, olhei para a escrivaninha, meu punhal estava lá, peguei ele com muito cuidado para não fazer barulho, Jack ainda estava dormindo, eu abri a porta e sai, fui até o quarto de Mary e Alice, elas não estavam lá, desci até a cozinha, Alice estava cozinhando alguma coisa e Mary estava sentada na mesa, Alice estava de cabelos soltos, ela ficava linda assim, eu me aproximei dela e a abracei:
Santiago: Bom dia!
Ela virou para mim e me beijou:
Alice: Bom dia Santi, vai querer ovo para o café?
Eu me sentei ao lado de Mary:
Mary: Bom dia Santi!
Eu passei a mão na cabeça dela e baguncei o cabelo dela, ela afastou a minha mão reclamando, eu dei uma risada:
Santiago: Bom dia Mary, e acho que vou aceitar os ovos Ally!
Ela e Mary viraram para mim estranhando e falaram em uníssono:
Alice e Mary: Ally?
Eu corei:
Santi: Você me chama de Santi, eu também queria te dar um apelido!
Elas começaram a rir:
Alice: É meio besta, mas eu gostei!
Ela continuou a cozinhar, quando ela terminou, trouxe os ovos para mesa, sentou junto e começamos a comer, eu peguei uma xícara com café e, quando fui começar a tomar, alguém me puxou a xícara da mão:
Santiago, Ei, quem foi o imbecil...
Dr.Seto: Mas respeito com os mais velhos garoto!
Eu peguei outra xícara e coloquei mais cafe:
Dr.Seto: E Então Santiago? Vamos continuar os estudos?
Eu me levantei com a xícara de Café em mãos, quando estava saindo, Alice me puxou e sussurrou no meu ouvido:
Alice: Não vai não, fica comigo hoje...
Eu não sabia o que fazer, olhava de um lado para o outro, entre o Dr.Seto e Alice, Dr.Seto percebeu e disse:
Dr.Seto: Não preciso dele o dia todo Alice, só quero ajuda dele agora de manhã, ele pode passar a tarde inteira com você!
Ela hesitou em me soltar, mas logo afrouxou a mão e me deixou ir, enquanto eu ia saindo ela me olhava como se dissesse: "Estou esperando você" descemos até o décimo andar, quando entramos na sala de estudos, eu perguntei:
Santiago: Ei Maxmillian, do que você precisa a minha ajuda?
Ele pegou um notebook que estava conectado a uma maquina com uma antena:
Dr.Seto: Preciso fazer as conexões necessárias para reativar o inibidor de sinal! E preciso de alguém que fique aqui preparado para digitar o código de acesso enquanto vou lá no térreo ligar a antena!
Ele estava falando grego para mim:
Santiago: Poderia me explicar melhor?
Ele deu um suspiro e fez uma cara de decepcionado, como pensasse se eu era algum tipo de débil mental:
Dr.Seto: O Inibidor de sinal é o que nos permite andar pela casa e fazer o que quisermos sem sermos rastreados, esse dispositivo é o que conecta isso, ele esta desligado a cinco dias porquê fui descuidado e esqueci de digitar o código como faço semanalmente...
Agora eu havia entendido:
Santiago: Agora esta melhor!
Ele pegou um papel e escreveu o código nele, então deixou do meu lado e me mandou digita-lo, então me deu um Walk Talk:
Dr.Seto: Aviso por aqui quando eu terminar de ligar, não aperte o botão para enviar ainda!
Então ele saiu do quarto, eu fiquei lá, sozinho, pensando em Alice e em tudo que já havia acontecido conosco, lembrei de Jonathan, o padre psicótico que tentou nos matar para servir de comida, em Jake, que tentou matar Thomas queimado e me matar também, e principalmente no próprio Thomas, o desgraçado me deixou para morrer naquele inferno, quando fui interrompido por uma voz saindo do Walk Talk:
Dr:Seto: * Rápido garoto, aperte!*
Rapidamente eu apertei o botão, apareceu uma tela de enviando, e por fim, apareceu "Código Aceito", eu dei um suspiro e disse no Walk Talk:
Santiago: Deu certo, vou ir passar um tempo com Alice!
Dr.Seto: *Entendido garoto, obrigado pela ajuda!*
Santiago: Se precisar já sabe!
Então deixei o Walk Talk na mesa e comecei a subir as escadas, quando cheguei na cozinha, Alice não estava lá, apenas Jack e Mary, eles estavam conversando sobre alguma coisa, provavelmente sobre Poker, os dois jogavam muito um contra o outro, geralmente Mary ganhava, eu me aproximei deles e perguntei:
Santiago: Vocês viram a Alice?
Santiago: Agora esta melhor!
Ele pegou um papel e escreveu o código nele, então deixou do meu lado e me mandou digita-lo, então me deu um Walk Talk:
Dr.Seto: Aviso por aqui quando eu terminar de ligar, não aperte o botão para enviar ainda!
Então ele saiu do quarto, eu fiquei lá, sozinho, pensando em Alice e em tudo que já havia acontecido conosco, lembrei de Jonathan, o padre psicótico que tentou nos matar para servir de comida, em Jake, que tentou matar Thomas queimado e me matar também, e principalmente no próprio Thomas, o desgraçado me deixou para morrer naquele inferno, quando fui interrompido por uma voz saindo do Walk Talk:
Dr:Seto: * Rápido garoto, aperte!*
Rapidamente eu apertei o botão, apareceu uma tela de enviando, e por fim, apareceu "Código Aceito", eu dei um suspiro e disse no Walk Talk:
Santiago: Deu certo, vou ir passar um tempo com Alice!
Dr.Seto: *Entendido garoto, obrigado pela ajuda!*
Santiago: Se precisar já sabe!
Então deixei o Walk Talk na mesa e comecei a subir as escadas, quando cheguei na cozinha, Alice não estava lá, apenas Jack e Mary, eles estavam conversando sobre alguma coisa, provavelmente sobre Poker, os dois jogavam muito um contra o outro, geralmente Mary ganhava, eu me aproximei deles e perguntei:
Santiago: Vocês viram a Alice?
Jack deu uma risada e disse:
Jack: Um bom dia antes seria muito educado de sua parte!
Eu ignorei a piadinha e subi as escadas em direção aos quartos, quando me aproximei do quarto de Alice, ela estava deitada na cama, não parecia estar dormindo, eu me aproximei devagar e a abracei, ela se virou para mim e retribuiu o abraço, ficamos um bom tempo abraçados, olhando um para o outro, quando ela começou:
Alice: Lembra de quando eramos pequenos? Do dia em que a gente se conheceu?
Eu me lembrava muito bem, então assenti, e ela continuou com lagrimas nos olhos:
Alice: Eu nunca pensei que um dia eu seria apaixonada pelo meu melhor amigo!
Isso me lembrou de umas piadinhas sobre "Friendzone", mas deixei de lado, então eu falei:
Santiago: Eu te amo Alice!
Alice: Eu te amo Santi!
Então nós começamos a nos beijar...
12 de Setembro de 2013 - 21:09
Eu acordei assustado, olhei para o lado, Alice estava dormindo, passei a mão no ombro dela, então me levantei, eu estava apenas de cueca, peguei minhas roupas e as vesti, abri a porta e sai, quando cheguei no meu quarto, abri bem pouco a porta e olhei pela fresta, Jack estava dormindo no meu colchão e Mary na cama, fechei a porta bem devagar, então resolvi ir na cozinha comer alguma coisa, desci as escadas e abri a geladeira, peguei um pouco de leite, peguei uma caneca e coloquei, comecei a beber, quando de repente, escutei um estrondo vindo do andar de cima, e um grito que reconheci, era Alice, parecia ter varios homens andando por lá:
Alice: Santi, socorro!
Um homem que estranhamente eu reconhecia a voz, gritou:
Homem: Quero todos vivos! Andem!
Eu me apressei, peguei o punhal que estava em meu bolso e já estava indo para o andar de cima quando alguém colocou um pano com alguma especie de liquido na minha boca que me deixou tonto, a ultima coisa que escutei antes de desmaiar foi:
Dr.Seto: Se você for lá, vamos perder todo o progresso que nós tivemos!
...
13 de Setembro de 2013: 04:43
Eu estava sentindo dores por todo o corpo, estava deitado em uma especie de sofá, me levantei rapidamente e assustado, eu gritei:
Santiago: ALICE!
Eu estava em um quarto muito diferente, nele havia alguns manequins, eles estavam com fardas pretas e azuis, havia um quadro na parede cheio de chaves, uma mesa estava com alguns equipamentos diferenciados, escutas, walk talks, Baionetas, granadas, e um que me chamou bastante a atenção, uma bola de metal pequena, vi Dr.Seto sentado em uma cadeira, de frente para uma variação de doze televisões, cada uma mostrando cada andar, inclusive a ultima mostrava a nossa imagem:
Santiago: Maxmillian, onde estamos? Onde esta Alice?
Ele olhou de relance para mim, então se levantou calmamente, ele parecia muito triste:
Dr.Seto: Por um erro meu, eles se foram por um erro meu!
Ele começou a chorar, meu coração estava pesado, por uma resposta que eu já sabia:
Santiago: Quem se foi?
Dr.Seto: Eles levaram meu filho, a Menininha e a sua namorada!
Isso me atingiu como um tiro, Alice havia morrido? Lagrimas começaram a escorrer do meu rosto, eu cai ajoelhado no chão, coloquei as mãos no rosto e disse:
Santiago: Eles estão mortos?
Dr.Seto: Não da para dizer, mas sei que pelo fato de eu ter esquecido de ligar o inibidor de sinal, eles nos descobriram, segundo as câmeras, foram apenas levados, mas não dá para saber o que acontecerá com eles!
Eu me levantei, cheguei no Dr.Seto e o empurrei da frente das câmeras comecei a retornar o video dos quartos, até chegar na hora exata...
CAM-3
Alice estava deitada dormindo, quando um homem arrombou a porta, ela levantou assustada, colocou o lençol sobre o corpo e gritou:
Alice: Santi, Socorro!
Mais três soldados entraram, um deles vestia uma farda azul com um distintivo, era careca e possuía um tapa-olho, eu comecei a suar frio, olhando para aquele rosto, eu reconhecia muito bem quem era:
Jonathan: Mas olha que interessante, onde esta seu namorado?
Alice estava muito assustada, ela não emitia mais nenhum som, Jonathan andou até uma parte do quarto, pegou umas roupas e as jogou em Alice:
Jonathan: Vamos vista-se!
Ela colocou o lençol sobre ela e se vestiu, quando de repente, dois homens a puxaram, Jonathan disse:
Jonathan: Leve ela até os carros!
Dois soldados chegaram, com Jack e Mary pressos por algemas:
Soldado: Estes também?
Jonathan: Sim, todos eles! Comandante James ordenou capturar todos vivos, vamos leva-los até a Base!
CAM-3 END
Eu cai sentado no chão, quem era James? Dr.Seto devia saber a resposta de todas as perguntas que eu queria saber:
Santiago: Ei Seto, quem é James?
Ele engoliu em seco, como se se sentisse mal apenas por eu ter citado o nome:
Dr.Seto: Ele é o Comandante Regente da Ordem, ele também é um amigo de infância meu...
Tudo bem, agora eu já tinha reconhecimento do inimigo, me levantei e disse:
Santiago: Já me decidi!
Ele me olhou angustiado:
Dr.Seto: Se decidiu do que?
E com uma Lagrima escorrendo pelo meu olho, eu afirmei minha decisão:
Santiago: Decidi a opção dois, nós vamos destruir a Base de São Paulo, vamos vingar Alice, Jack e Mary, nó vamos dar um fim em todos esses Bastardos!
Ele assentiu, eu estava muito triste, mas minha fúria era enorme, eu prometi a mim mesmo, caso um dia eu encontre esse tal de James, não importa quem ele seja, não importa que cargo ele ocupe, eu vou mata-lo, vou faze-lo sofrer, não apenas por Alice, Jack e Mary, mas por todos que morreram graças a esse Massacre sem fim...
...E também, por mim mesmo...
...Alice, eu não consegui te proteger...
...
Jack: Um bom dia antes seria muito educado de sua parte!
Eu ignorei a piadinha e subi as escadas em direção aos quartos, quando me aproximei do quarto de Alice, ela estava deitada na cama, não parecia estar dormindo, eu me aproximei devagar e a abracei, ela se virou para mim e retribuiu o abraço, ficamos um bom tempo abraçados, olhando um para o outro, quando ela começou:
Alice: Lembra de quando eramos pequenos? Do dia em que a gente se conheceu?
Eu me lembrava muito bem, então assenti, e ela continuou com lagrimas nos olhos:
Alice: Eu nunca pensei que um dia eu seria apaixonada pelo meu melhor amigo!
Isso me lembrou de umas piadinhas sobre "Friendzone", mas deixei de lado, então eu falei:
Santiago: Eu te amo Alice!
Alice: Eu te amo Santi!
Então nós começamos a nos beijar...
12 de Setembro de 2013 - 21:09
Eu acordei assustado, olhei para o lado, Alice estava dormindo, passei a mão no ombro dela, então me levantei, eu estava apenas de cueca, peguei minhas roupas e as vesti, abri a porta e sai, quando cheguei no meu quarto, abri bem pouco a porta e olhei pela fresta, Jack estava dormindo no meu colchão e Mary na cama, fechei a porta bem devagar, então resolvi ir na cozinha comer alguma coisa, desci as escadas e abri a geladeira, peguei um pouco de leite, peguei uma caneca e coloquei, comecei a beber, quando de repente, escutei um estrondo vindo do andar de cima, e um grito que reconheci, era Alice, parecia ter varios homens andando por lá:
Alice: Santi, socorro!
Um homem que estranhamente eu reconhecia a voz, gritou:
Homem: Quero todos vivos! Andem!
Eu me apressei, peguei o punhal que estava em meu bolso e já estava indo para o andar de cima quando alguém colocou um pano com alguma especie de liquido na minha boca que me deixou tonto, a ultima coisa que escutei antes de desmaiar foi:
Dr.Seto: Se você for lá, vamos perder todo o progresso que nós tivemos!
...
13 de Setembro de 2013: 04:43
Eu estava sentindo dores por todo o corpo, estava deitado em uma especie de sofá, me levantei rapidamente e assustado, eu gritei:
Santiago: ALICE!
Eu estava em um quarto muito diferente, nele havia alguns manequins, eles estavam com fardas pretas e azuis, havia um quadro na parede cheio de chaves, uma mesa estava com alguns equipamentos diferenciados, escutas, walk talks, Baionetas, granadas, e um que me chamou bastante a atenção, uma bola de metal pequena, vi Dr.Seto sentado em uma cadeira, de frente para uma variação de doze televisões, cada uma mostrando cada andar, inclusive a ultima mostrava a nossa imagem:
Santiago: Maxmillian, onde estamos? Onde esta Alice?
Ele olhou de relance para mim, então se levantou calmamente, ele parecia muito triste:
Dr.Seto: Por um erro meu, eles se foram por um erro meu!
Ele começou a chorar, meu coração estava pesado, por uma resposta que eu já sabia:
Santiago: Quem se foi?
Dr.Seto: Eles levaram meu filho, a Menininha e a sua namorada!
Isso me atingiu como um tiro, Alice havia morrido? Lagrimas começaram a escorrer do meu rosto, eu cai ajoelhado no chão, coloquei as mãos no rosto e disse:
Santiago: Eles estão mortos?
Dr.Seto: Não da para dizer, mas sei que pelo fato de eu ter esquecido de ligar o inibidor de sinal, eles nos descobriram, segundo as câmeras, foram apenas levados, mas não dá para saber o que acontecerá com eles!
Eu me levantei, cheguei no Dr.Seto e o empurrei da frente das câmeras comecei a retornar o video dos quartos, até chegar na hora exata...
CAM-3
Alice estava deitada dormindo, quando um homem arrombou a porta, ela levantou assustada, colocou o lençol sobre o corpo e gritou:
Alice: Santi, Socorro!
Mais três soldados entraram, um deles vestia uma farda azul com um distintivo, era careca e possuía um tapa-olho, eu comecei a suar frio, olhando para aquele rosto, eu reconhecia muito bem quem era:
Jonathan: Mas olha que interessante, onde esta seu namorado?
Alice estava muito assustada, ela não emitia mais nenhum som, Jonathan andou até uma parte do quarto, pegou umas roupas e as jogou em Alice:
Jonathan: Vamos vista-se!
Ela colocou o lençol sobre ela e se vestiu, quando de repente, dois homens a puxaram, Jonathan disse:
Jonathan: Leve ela até os carros!
Dois soldados chegaram, com Jack e Mary pressos por algemas:
Soldado: Estes também?
Jonathan: Sim, todos eles! Comandante James ordenou capturar todos vivos, vamos leva-los até a Base!
CAM-3 END
Eu cai sentado no chão, quem era James? Dr.Seto devia saber a resposta de todas as perguntas que eu queria saber:
Santiago: Ei Seto, quem é James?
Ele engoliu em seco, como se se sentisse mal apenas por eu ter citado o nome:
Dr.Seto: Ele é o Comandante Regente da Ordem, ele também é um amigo de infância meu...
Tudo bem, agora eu já tinha reconhecimento do inimigo, me levantei e disse:
Santiago: Já me decidi!
Ele me olhou angustiado:
Dr.Seto: Se decidiu do que?
E com uma Lagrima escorrendo pelo meu olho, eu afirmei minha decisão:
Santiago: Decidi a opção dois, nós vamos destruir a Base de São Paulo, vamos vingar Alice, Jack e Mary, nó vamos dar um fim em todos esses Bastardos!
Ele assentiu, eu estava muito triste, mas minha fúria era enorme, eu prometi a mim mesmo, caso um dia eu encontre esse tal de James, não importa quem ele seja, não importa que cargo ele ocupe, eu vou mata-lo, vou faze-lo sofrer, não apenas por Alice, Jack e Mary, mas por todos que morreram graças a esse Massacre sem fim...
...E também, por mim mesmo...
...Alice, eu não consegui te proteger...
...
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Capitulo.15 - Teste de Aptidão.
Hector: Acorda garoto!
01 de Abril de 2013 - 06:30
Eu estava dormindo no chão, do lado da Grande Barraca, me lembro de um céu negro, estava chovendo, me levantei devagar:
Thomas: Você poderia pelo menos me dizer para onde vamos?
Ele deu um sorriso e bateu no meu ombro:
Hector: Vou te levar para a antiga Washington D.C., hoje Capital da Ordem!
Ele foi na frente, mesmo que sendo obrigado eu o segui, fomos andando até longe do acampamento, foi quando eu avistei um Helicóptero nos esperando, Hector me chamou:
Hector: Vamos logo, se chegarmos tarde James não vai gostar muito, ele quer que seu teste seja hoje!
Eu o segui, entramos dentro do Helicóptero e nos sentamos, enquanto o piloto o ligava, eu perguntei:
Thomas: T-teste?
Hector: Sim, um teste, como apenas quatro pessoas podem ser Elites, quando já tem as quatro vagas no programa preenchidos e achamos alguém com potencial, colocamos ele contra algum dos outros no Programa Elite para uma luta de armas brancas até a morte!
Até a morte? Ele devia estar brincando:
Thomas: Tem mais pessoas nesse programa?
Ele pareceu estranhamente feliz, com um ar mórbido, falou:
Hector: Vejo que começou a se interessar... Bom, no momento temos as quatro vagas preenchidas, alguns deles estão neste esquema desde que nasceram, quando tiverem com dezessete anos, estão destinado a virar Elites, seus nomes são Louis, Lilian, Frank e Kane Louis é um garoto que foi selecionado por nós ao fugir de seu reformatório matando oito guardas tirando o diretor do lugar, ele é Órfão e é diagnosticado com Psicopatia, tem quatorze anos, Lilian é uma garota muito inteligente, ela é filha do Comandante James e esta nisso desde que nasceu, tem doze anos, digamos que ela será a estrategista dos Elites quando crescer, porém, ela ainda se sente mal ao matar alguém, muito triste, Frank é um garoto que matou seus pais e, quando foi mandado para a delegacia, matou os dois policiais que o conduziam com um estilete que guardou no bolso, roubou o carro da policia e fugiu, matou mais seis pessoas incluindo uma família de três que ele incendiou, também diagnosticado com Psicopatia, tem quatorze anos, e por ultimo...
Ele hesitou um pouco, como se estivesse com medo só de falar:
Hector: Kane... Ele foi diagnosticado com um caso muito diferente, como uma especie de bipolaridade, ele é filho do Comandante e irmão de Lilian, quando ele não esta lutando ou matando, ele é silencioso e não da valor para ninguém como se apenas ele existisse, mas quando ele entra em uma batalha... é difícil para-lo, ele muda totalmente, começa a rir que nem louco e a matar descontroladamente, o pai dele acha isso notável e por isso, quando ele crescer tomará meu lugar como o Primeiro Elite, ele tem quatorze anos...
Eu estava assustado, todos eram psicopatas? Não, não todos, mas a maioria sim, eu provavelmente lutaria com um dos três caras mais frios e Insanos de que eu já ouvi falar:
Thomas: E esse meu "teste"? Vai ser contra quem?
Hector: Provavelmente com Louis, embora Lilian seja a mais fraca dos Elites, a inteligencia dela é grandiosa, seu QI é 168, isso faz dela a Terceira Elite e de Louis o Quarto Elite!
"Louis" Não é? Eu vou fazer tudo para sobreviver, mas no fim das contas, eu voltei ao meu objetivo inicial, "Sobreviver", eu falhei com Karen, falhei comigo mesmo, nunca me perdoaria...
01 de Abril de 2013 - 17:54
Eu comecei a avistar a cidade, quando chegamos a um lugar que reconheci de imediato, era a Casa Branca, bem clichê fazerem isso, um homem esperava lá embaixo junto de outras quatro pessoas, o Helicóptero pousou, eu estava hesitando em descer, quando Hector me empurrou:
Hector: Não precisa ter medo, eles não mordem, apenas matam!
Ele me levou diretamente para eles, na frente estava o mesmo Homem que eu tinha visto na Transmissão, ele era seguido por uma garota de cabelos castanhos e olhos da mesma cor e mais outros três garotos, ela se aproximou do homem e falou algo em inglês, ela era fluente, falava muito rápido que eu não consegui entender tudo, apenas a Palavra "Language", o homem, James eu acho, respondeu:
James: "Portuguese!"
Então a garota tomou a frente e estendeu a mão para mim, eu não sabia o que fazer, estava bem nervoso, ela começou a falar com um sotaque americano:
Lilian: É um prazer te conhecer, meu nome é Lilian!
Ela sorriu para mim, continuava com a mão estendida, quando fui pegar na mão dela, um garoto de cabelos pretos bagunçados e olhos verdes, uma combinação um pouco diferente, me empurrou:
Garoto A: Não fale com idiotas Lilian!
Eu cai no chão, a garota repreendeu o outro:
Lilian: O único idiota qui é você, você nem sabe, vai que esse garoto consegue te matar no teste!
Louis: Não fale bobagens, esse garoto provavelmente nem sabe lutar! Vai ser muito fácil!
Um garoto de Cabelos castanhos como os de Lilian se aproximou, seus cabelos eram curtos e ele tinha olhos negros, ele colocou a mão nos ombros daquele tal de Louis:
Garoto B: se Hector o trouxe aqui, ele tem algo de especial, e como você julga seu adversário fraco, não venha implorar por sua vida no campo de batalha caso estiver perdendo!
Realmente, se eu fosse o garoto estaria sentindo muita vergonha agora, Hector parecia estar se divertindo, James estava em silencio e aparentava não demonstrar emoção, ele levantou a mão direita e falou:
James: Já vi bastante infantilidade por hoje, e Kane está certo Louis, não iremos poupar sua vida no caso do garoto ser tão bom quanto Hector pensa!
Louis começou a suar frio, como se estivesse com medo de mim, eu então pensei "Foda-se, vou acabar com esse desgraçado e vou continuar vivo, até chegar o momento em que vingarei Karen de uma vez por todas", James olhou para mim e disse:
James: Lilian, leve o senhor...
Hector: Thomas...
James: Leve o senhor Thomas para seus aposentos temporários até que comece o teste, Frank, Leve Louis para seu quarto, Hector, Kane, venham comigo...
Eles se afastaram em direção a entrada da casa, um garoto de cabelos longos e ruivos esperou eles entrarem e conduziu Louis para dentro da casa, deixando apenas eu e a menina, Lilian:
Lilian: E então? Vamos?
Ela seguiu na frente e eu fui junto, já estava acostumado com garotas, quando este inferno não havia começado, a maioria gostava de mim na sala, nunca liguei muito, tinha varias admiradoras e vários pseudo-rivais, eu era o tipo de garoto "popular mas silencioso":
Lilian: Seu nome é Thomas não?
Eu assenti:
Thomas: Sim!
Lilian: É um prazer te conhecer!
Eu não conseguia me lembrar muito, Hector tinha a descrito com Psicopatia? Acho que ela era a única que não foi diagnostica com problemas mentais:
Thomas: O Prazer é todo meu!
Ela me levou até uma cabana de madeira, eu abri a porta, tinha uma cama e um armário, era bem simples, eu coloquei minhas coisas na cama e me virei para Lilian:
Thomas Obrigado...
Ela me perguntou:
Lilian: Thomas, por acaso você é um Psicopata?
Thomas: Até onde sei não!
Ela sorriu:
Lilian: É que eu gostaria de ter pelo menos alguém por perto que não tivesse problemas mentais...
O que eu poderia dizer? Meu rosto corou:
Lilian: Espero que passe no teste Thomas, gostaria de te conhecer melhor! E não se preocupe, este será apenas um quarto temporário... caso vença!
Antes que eu corasse mais ainda afastei meus pensamentos, tinha de me concentrar em não morrer, ela fechou a porta de madeira e saiu, eu deitei na cama e disse no vácuo:
Thomas: Tomará que depois disso eu finalmente tenha um descanso!
01 de Abril de 2013 - 20:00
Hector tinha vindo me chamar, ele me avisou para levar as minhas coisas, só tinha a mochila mesmo, enquanto caminhávamos pelo patio escuro, ele me explicou algumas coisas:
Hector: Nesse tipo de teste os "Alunos" podem apenas usar armas brancas, e apenas as que tem, expliquei a situação para o Regente, sobre o fato de você ter apenas um cutelo, e ele disse que faria o possível para que Louis use algo equiparável a sua arma...
Eu estava extremamente apavorado, chegamos em uma especie de quadra, ela era toda fechada e havia sido construída a pouco tempo, quando entramos lá, milhares de soldados estavam sentados nas arquibancadas, a área era totalmente iluminada, vi James, Lilian e aquele Frank sentados em uma divisão especial de arquibancadas, mas onde estaria Kane? :
Thomas: Isso é uma especie de luta entre Gladiadores? Não quero fazer parte desse showzinho de vocês!
Hector: Isso é o que podemos fazer para agradar os soldados, agora vai la lutar!
Ele me empurrou com força na arena, deixei minha mochila cair no chão. Louis me esperava do outro lado da arena com um Machado de lenhador, eu peguei o cutelo, e isso foi o tempo de uma trombeta soar, eu comecei a procurar de onde vinha o som, e quando percebi, ele estava na minha frente, ele tentou acertar o machado em mim, mas abaixei e rolei para o lado, cai sentado no chão, ele virou para mim bem rápido, minha cabeça começou a doer de repente, maldita hora para isso acontecer, ele levantou o machado sobre sua cabeça:
Louis: Isso terminou mais rápido do que eu esperava!
Então ele abaixou o machado com tudo para cima de mim...
...
O Publico todo estava em silencio, os soldados que antes gritavam e faziam a festa, agora foram silenciados, sobre minha cabeça pairava um machado que era amparado por um cutelo, "Se eu morrer agora, não terei minha vingança", eu empurrei o machado contra ele, esse babaca tentou me matar, agora iria morrer, eu parti para cima, ele tentou atingir o machado em minha cabeça, eu apenas abaixei e o atingi na perna, porem ele era rápido e resistente, girou o corpo e atingiu o machado de raspão no meu peito, fazendo um corte imenso, eu me levantei e me afastei, ele não conseguia andar muito, ele já estava em minhas mãos, eu fui para cima, e antes que eu chegasse muito perto, ele retirou um revolver do bolso e apontou para mim:
Louis: P-pare ai onde esta! Você não vai roubar meu lugar!
Eu parei, ele estava pronto para atirar, eu morreria ali mesmo? Quando rapidamente uma voz surgiu atrás dele:
Kane: Isso foi contra as regras! Vi você trazendo a arma para cá, estava com tanto medo de morrer assim? Pois então, com o consentimento do Comandante Regente James, eu o dispenso do Programa Elite!
Louis: Kane, por favor não...
Tarde demais, Kane que estava com uma lança na mão, atravessou o corpo de Louis que começou a espirrar sangue em mim e em Kane, Louis caiu agonizando no chão, até finalmente morrer, Kane se aproximou de mim:
Kane: Você teve sorte garoto! Mas regras são regras, você faz parte do Programa Elite agora, creio eu...
Eu cai no chão aliviado, uma gritaria sem fim começou na arquibancada, até que finalmente se dispersou, James, Hector, Lilian e Frank se aproximaram de mim:
James: Você passou no teste, não da forma que eu esperava, mas passou... De qualquer forma, o antigo quarto do Louis é seu agora, pode dormir la por hoje se quiser, mas lembre-se, seu treinamento começa as seis horas da manhã de amanhã, Lilian, seu quarto é mais perto do dele, leve-o até lá!
Então eles também se dispersaram, antes de sair, Hector olhou para mim e disse:
Hector: Sabia que você não me decepcionaria!
Então deixou eu e Lilian a sós, ela andou até meu lado e disse:
Lilian: Venha, vou te levar até seu quarto!
Eu concordei, enquanto seguíamos até lá, realmente soube que algo diferente havia começado, algo estranho, algo que me fez colocar minha vida em primeiro lugar e depois meus ideais e virtudes, eu realmente estava muito decepcionado comigo mesmo, mas acho que entrar na Ordem me fará recomeçar do zero...
...Mas não esquecerei de que falhei com minha promessa...
...
01 de Abril de 2013 - 06:30
Eu estava dormindo no chão, do lado da Grande Barraca, me lembro de um céu negro, estava chovendo, me levantei devagar:
Thomas: Você poderia pelo menos me dizer para onde vamos?
Ele deu um sorriso e bateu no meu ombro:
Hector: Vou te levar para a antiga Washington D.C., hoje Capital da Ordem!
Ele foi na frente, mesmo que sendo obrigado eu o segui, fomos andando até longe do acampamento, foi quando eu avistei um Helicóptero nos esperando, Hector me chamou:
Hector: Vamos logo, se chegarmos tarde James não vai gostar muito, ele quer que seu teste seja hoje!
Eu o segui, entramos dentro do Helicóptero e nos sentamos, enquanto o piloto o ligava, eu perguntei:
Thomas: T-teste?
Hector: Sim, um teste, como apenas quatro pessoas podem ser Elites, quando já tem as quatro vagas no programa preenchidos e achamos alguém com potencial, colocamos ele contra algum dos outros no Programa Elite para uma luta de armas brancas até a morte!
Até a morte? Ele devia estar brincando:
Thomas: Tem mais pessoas nesse programa?
Ele pareceu estranhamente feliz, com um ar mórbido, falou:
Hector: Vejo que começou a se interessar... Bom, no momento temos as quatro vagas preenchidas, alguns deles estão neste esquema desde que nasceram, quando tiverem com dezessete anos, estão destinado a virar Elites, seus nomes são Louis, Lilian, Frank e Kane Louis é um garoto que foi selecionado por nós ao fugir de seu reformatório matando oito guardas tirando o diretor do lugar, ele é Órfão e é diagnosticado com Psicopatia, tem quatorze anos, Lilian é uma garota muito inteligente, ela é filha do Comandante James e esta nisso desde que nasceu, tem doze anos, digamos que ela será a estrategista dos Elites quando crescer, porém, ela ainda se sente mal ao matar alguém, muito triste, Frank é um garoto que matou seus pais e, quando foi mandado para a delegacia, matou os dois policiais que o conduziam com um estilete que guardou no bolso, roubou o carro da policia e fugiu, matou mais seis pessoas incluindo uma família de três que ele incendiou, também diagnosticado com Psicopatia, tem quatorze anos, e por ultimo...
Ele hesitou um pouco, como se estivesse com medo só de falar:
Hector: Kane... Ele foi diagnosticado com um caso muito diferente, como uma especie de bipolaridade, ele é filho do Comandante e irmão de Lilian, quando ele não esta lutando ou matando, ele é silencioso e não da valor para ninguém como se apenas ele existisse, mas quando ele entra em uma batalha... é difícil para-lo, ele muda totalmente, começa a rir que nem louco e a matar descontroladamente, o pai dele acha isso notável e por isso, quando ele crescer tomará meu lugar como o Primeiro Elite, ele tem quatorze anos...
Eu estava assustado, todos eram psicopatas? Não, não todos, mas a maioria sim, eu provavelmente lutaria com um dos três caras mais frios e Insanos de que eu já ouvi falar:
Thomas: E esse meu "teste"? Vai ser contra quem?
Hector: Provavelmente com Louis, embora Lilian seja a mais fraca dos Elites, a inteligencia dela é grandiosa, seu QI é 168, isso faz dela a Terceira Elite e de Louis o Quarto Elite!
"Louis" Não é? Eu vou fazer tudo para sobreviver, mas no fim das contas, eu voltei ao meu objetivo inicial, "Sobreviver", eu falhei com Karen, falhei comigo mesmo, nunca me perdoaria...
01 de Abril de 2013 - 17:54
Eu comecei a avistar a cidade, quando chegamos a um lugar que reconheci de imediato, era a Casa Branca, bem clichê fazerem isso, um homem esperava lá embaixo junto de outras quatro pessoas, o Helicóptero pousou, eu estava hesitando em descer, quando Hector me empurrou:
Hector: Não precisa ter medo, eles não mordem, apenas matam!
Ele me levou diretamente para eles, na frente estava o mesmo Homem que eu tinha visto na Transmissão, ele era seguido por uma garota de cabelos castanhos e olhos da mesma cor e mais outros três garotos, ela se aproximou do homem e falou algo em inglês, ela era fluente, falava muito rápido que eu não consegui entender tudo, apenas a Palavra "Language", o homem, James eu acho, respondeu:
James: "Portuguese!"
Então a garota tomou a frente e estendeu a mão para mim, eu não sabia o que fazer, estava bem nervoso, ela começou a falar com um sotaque americano:
Lilian: É um prazer te conhecer, meu nome é Lilian!
Ela sorriu para mim, continuava com a mão estendida, quando fui pegar na mão dela, um garoto de cabelos pretos bagunçados e olhos verdes, uma combinação um pouco diferente, me empurrou:
Garoto A: Não fale com idiotas Lilian!
Eu cai no chão, a garota repreendeu o outro:
Lilian: O único idiota qui é você, você nem sabe, vai que esse garoto consegue te matar no teste!
Louis: Não fale bobagens, esse garoto provavelmente nem sabe lutar! Vai ser muito fácil!
Um garoto de Cabelos castanhos como os de Lilian se aproximou, seus cabelos eram curtos e ele tinha olhos negros, ele colocou a mão nos ombros daquele tal de Louis:
Garoto B: se Hector o trouxe aqui, ele tem algo de especial, e como você julga seu adversário fraco, não venha implorar por sua vida no campo de batalha caso estiver perdendo!
Realmente, se eu fosse o garoto estaria sentindo muita vergonha agora, Hector parecia estar se divertindo, James estava em silencio e aparentava não demonstrar emoção, ele levantou a mão direita e falou:
James: Já vi bastante infantilidade por hoje, e Kane está certo Louis, não iremos poupar sua vida no caso do garoto ser tão bom quanto Hector pensa!
Louis começou a suar frio, como se estivesse com medo de mim, eu então pensei "Foda-se, vou acabar com esse desgraçado e vou continuar vivo, até chegar o momento em que vingarei Karen de uma vez por todas", James olhou para mim e disse:
James: Lilian, leve o senhor...
Hector: Thomas...
James: Leve o senhor Thomas para seus aposentos temporários até que comece o teste, Frank, Leve Louis para seu quarto, Hector, Kane, venham comigo...
Eles se afastaram em direção a entrada da casa, um garoto de cabelos longos e ruivos esperou eles entrarem e conduziu Louis para dentro da casa, deixando apenas eu e a menina, Lilian:
Lilian: E então? Vamos?
Ela seguiu na frente e eu fui junto, já estava acostumado com garotas, quando este inferno não havia começado, a maioria gostava de mim na sala, nunca liguei muito, tinha varias admiradoras e vários pseudo-rivais, eu era o tipo de garoto "popular mas silencioso":
Lilian: Seu nome é Thomas não?
Eu assenti:
Thomas: Sim!
Lilian: É um prazer te conhecer!
Eu não conseguia me lembrar muito, Hector tinha a descrito com Psicopatia? Acho que ela era a única que não foi diagnostica com problemas mentais:
Thomas: O Prazer é todo meu!
Ela me levou até uma cabana de madeira, eu abri a porta, tinha uma cama e um armário, era bem simples, eu coloquei minhas coisas na cama e me virei para Lilian:
Thomas Obrigado...
Ela me perguntou:
Lilian: Thomas, por acaso você é um Psicopata?
Thomas: Até onde sei não!
Ela sorriu:
Lilian: É que eu gostaria de ter pelo menos alguém por perto que não tivesse problemas mentais...
O que eu poderia dizer? Meu rosto corou:
Lilian: Espero que passe no teste Thomas, gostaria de te conhecer melhor! E não se preocupe, este será apenas um quarto temporário... caso vença!
Antes que eu corasse mais ainda afastei meus pensamentos, tinha de me concentrar em não morrer, ela fechou a porta de madeira e saiu, eu deitei na cama e disse no vácuo:
Thomas: Tomará que depois disso eu finalmente tenha um descanso!
01 de Abril de 2013 - 20:00
Hector tinha vindo me chamar, ele me avisou para levar as minhas coisas, só tinha a mochila mesmo, enquanto caminhávamos pelo patio escuro, ele me explicou algumas coisas:
Hector: Nesse tipo de teste os "Alunos" podem apenas usar armas brancas, e apenas as que tem, expliquei a situação para o Regente, sobre o fato de você ter apenas um cutelo, e ele disse que faria o possível para que Louis use algo equiparável a sua arma...
Eu estava extremamente apavorado, chegamos em uma especie de quadra, ela era toda fechada e havia sido construída a pouco tempo, quando entramos lá, milhares de soldados estavam sentados nas arquibancadas, a área era totalmente iluminada, vi James, Lilian e aquele Frank sentados em uma divisão especial de arquibancadas, mas onde estaria Kane? :
Thomas: Isso é uma especie de luta entre Gladiadores? Não quero fazer parte desse showzinho de vocês!
Hector: Isso é o que podemos fazer para agradar os soldados, agora vai la lutar!
Ele me empurrou com força na arena, deixei minha mochila cair no chão. Louis me esperava do outro lado da arena com um Machado de lenhador, eu peguei o cutelo, e isso foi o tempo de uma trombeta soar, eu comecei a procurar de onde vinha o som, e quando percebi, ele estava na minha frente, ele tentou acertar o machado em mim, mas abaixei e rolei para o lado, cai sentado no chão, ele virou para mim bem rápido, minha cabeça começou a doer de repente, maldita hora para isso acontecer, ele levantou o machado sobre sua cabeça:
Louis: Isso terminou mais rápido do que eu esperava!
Então ele abaixou o machado com tudo para cima de mim...
...
O Publico todo estava em silencio, os soldados que antes gritavam e faziam a festa, agora foram silenciados, sobre minha cabeça pairava um machado que era amparado por um cutelo, "Se eu morrer agora, não terei minha vingança", eu empurrei o machado contra ele, esse babaca tentou me matar, agora iria morrer, eu parti para cima, ele tentou atingir o machado em minha cabeça, eu apenas abaixei e o atingi na perna, porem ele era rápido e resistente, girou o corpo e atingiu o machado de raspão no meu peito, fazendo um corte imenso, eu me levantei e me afastei, ele não conseguia andar muito, ele já estava em minhas mãos, eu fui para cima, e antes que eu chegasse muito perto, ele retirou um revolver do bolso e apontou para mim:
Louis: P-pare ai onde esta! Você não vai roubar meu lugar!
Eu parei, ele estava pronto para atirar, eu morreria ali mesmo? Quando rapidamente uma voz surgiu atrás dele:
Kane: Isso foi contra as regras! Vi você trazendo a arma para cá, estava com tanto medo de morrer assim? Pois então, com o consentimento do Comandante Regente James, eu o dispenso do Programa Elite!
Louis: Kane, por favor não...
Tarde demais, Kane que estava com uma lança na mão, atravessou o corpo de Louis que começou a espirrar sangue em mim e em Kane, Louis caiu agonizando no chão, até finalmente morrer, Kane se aproximou de mim:
Kane: Você teve sorte garoto! Mas regras são regras, você faz parte do Programa Elite agora, creio eu...
Eu cai no chão aliviado, uma gritaria sem fim começou na arquibancada, até que finalmente se dispersou, James, Hector, Lilian e Frank se aproximaram de mim:
James: Você passou no teste, não da forma que eu esperava, mas passou... De qualquer forma, o antigo quarto do Louis é seu agora, pode dormir la por hoje se quiser, mas lembre-se, seu treinamento começa as seis horas da manhã de amanhã, Lilian, seu quarto é mais perto do dele, leve-o até lá!
Então eles também se dispersaram, antes de sair, Hector olhou para mim e disse:
Hector: Sabia que você não me decepcionaria!
Então deixou eu e Lilian a sós, ela andou até meu lado e disse:
Lilian: Venha, vou te levar até seu quarto!
Eu concordei, enquanto seguíamos até lá, realmente soube que algo diferente havia começado, algo estranho, algo que me fez colocar minha vida em primeiro lugar e depois meus ideais e virtudes, eu realmente estava muito decepcionado comigo mesmo, mas acho que entrar na Ordem me fará recomeçar do zero...
...Mas não esquecerei de que falhei com minha promessa...
...
domingo, 25 de novembro de 2012
Capitulo.14 - Falha.
31 de Março de 2013 - 07:20
Eu estava em cima de uma cobertura de um prédio, eu observava tudo lá de cima, principalmente um certo acampamento, ele era enorme, havia muitos soldados, eu não conseguiria passar diretamente, tinha de achar outra forma, ao longo do acampamento se estendiam obras que eram enormes também, eu comecei a estudar o local e tentava procurar alguma brecha, eu pretendia chegar a barraca principal, uma barraca enorme que estava no centro, lá deveria caber trinta pessoas, mas provavelmente era usada apenas por alguém de alto nível, uma coisa que me deixava curioso era o fato de ter vários soldados Pretos, alguns soldados Azuis e apenas UM soldado vermelho, será que era algum tipo de Unidade especial? Não importava, se participava da Ordem, eu iria matar...
"Não se preocupe, eu vou cuidar de Você..."
Eu cai no chão, eu estava desolado, a imagem de Karen veio na minha cabeça, ela nos seus últimos momentos, no que eu estava pensando, invadir um acampamento cheio de Soldados altamente armados e matar o líder deles? se pelo menos eu continuasse a não ter consciência pela vida alheia, eu poderia pelo menos tentar...
Thomas: Argh!
A dor de cabeça retornou, estava fortíssima, eu continuava tendo ela de tempos em tempos, coloquei a mão sobre minha cabeça até que a dor parasse, quando ela finalmente sumiu, tive uma ideia, pode ser que ela não seja brilhante, mas poderia me ajudar muito...
31 de Março de 2013 - 07:43
Eu estava no saguão do prédio, parecia ser um hotel, me esgueirei até a porta e observei, tinha dois soldados de fardas azuis, quatro de fardas pretas, eles estavam seguindo o curioso soldado de Farda Vermelha, achei que poderia mata-los facilmente e pegar as armas, eu estava pronto para chamar a atenção deles quando começaram a conversar, pensei que poderia descobrir algo escutando eles, um farda preta com um distintivo falava para um azul que também possuía um distintivo:
Soldado 1: Quantos você matou ontem?
Soldado 2: Ontem? Seis sobreviventes e você?
Soldado 1: Eu matei apenas três, meu dia não foi tão bom!
Repugnante, não acredito que eu pensava assim antes, tratando pessoas como se fossem apenas peças de um jogo, eu devia tudo a Karen, tinha que vinga-la, continuei a escutar a conversa, que agora estava direcionada ao homem de Farda Vermelha:
Soldado 1: E você Hector? Matou quantos?
Ele deu uma risada para o homem:
Hector: Não vejo o porque matar tantos, ontem mesmo matei apenas um!
Soldado 2: Apenas um? Mas temos que matar todos eles, esse é o nosso objetivo não é?
Ele tirou uma caixa que parecia ser de cigarros do bolso, tirou um isqueiro e começou a fumar, logo ele deu um sorriso mórbido:
Hector: Esses bastardos vão todos morrer mesmo, e além do mais, o que eles podem fazer? Ontem mesmo, a mulher que eu matei estava completamente louca, saiu na rua para levar o lixo e não parava de gritar pelo seu filho!
Essa descrição me atingiu como se uma faca tivesse atravessado meu peito, ele matou Karen, eu não pensava em mais nada, eu não ligaria se esses Bastardos morressem, pelo contrario, eu ia Mata-los, não hesitei, sai do hotel correndo na direção deles, os fardas pretas e os azuis, todos eles, se assustaram com a aparição repentina, ao contrario daquele desgraçado, Hector, ele pareceu bem seguro de si, um dos fardas pretas recarregou a arma, porém, antes que ele pudesse atirar, eu peguei o cutelo e o degolei, ele caiu no chão junto com a arma, rapidamente, eu escutei o som de armas recarregando, peguei o corpo do soldado morto e coloquei na minha frente, bem a tempo, eles começaram a atirar, o escudo humano funcionou quase perfeitamente, um tiro atravessou a carne e me atingiu no braço esquerdo, eu joguei o corpo do soldado quando eles pararam de atirar, peguei a arma dele com o braço bom e com muita dificuldade, comecei a atirar, atingi dois soldados fardas pretas na cabeça e um soldado azul no tórax Hector continuava apenas observando, nem mesmo se mexia, ele parecia bastante impressionado, mas eu não podia parar para observar agora, os outros dois soldados que restaram estavam recarregando a arma, eu larguei a arma e peguei o cutelo novamente, ou era eu ou era eles, então corri para cima, eu consegui chegar no azul e finquei inteiramente o cutelo no peito dele, então virei e usei novamente o corpo de alguém como escudo para os tiros do soldado preto, quando ele acabou, ouvi ele jogando a arma no chão, retirei o cutelo do peito do corpo e o joguei para o lado, o homem estava chorando e ajoelhado:
Soldado 1: Por favor, não me mate!
Ele estava implorando, eu dei um sorriso, embora o braço estivesse doendo, eu tinha conseguido vencer, estava muito feliz, quando escutei algo vindo de trás:
Hector: Bravo garoto, o seu único erro foi apenas virar as costas para mim!
Ele acertou algo na minha cabeça, provavelmente a coronha da arma, ele se ajoelhou diante de mim:
Hector: Agora porque você não implora pela sua vida?
Eu já tinha visto essa cena em algum lugar antes, a dor de cabeça havia retornado, mas eu não iria parecer fraco diante do Assassino da Karen:
Thomas: Nem que eu esteja sobre tortura, nem que eu tiver meus membros arrancados, ou sentindo uma dor imensa, jamais vou implorar pela minha vida, não sou um covarde!
Ele sorriu e se levantou, apontou a arma para o outro homem e disse:
Hector: Diferente de alguns!
Soldado 1: Espere...
Hector atirou na cabeça dele, metade de mim sentiu pena daquele homem, e a outra metade, ficou feliz apenas de ter visto ele levar um tiro, Hector veio andando para mim e disse:
Hector: Sabe garoto... Você pode até ter um bom uso, é forte, rápido, ágil, Inteligente .. Sim, mesmo não sendo da Ordem vou tentar fazer de tudo para que seja feito bom uso de você...
Então ele me levantou e me empurrou:
Hector: Ande garoto! Essa será a única chance que irei te dar!
Apalpei minha cintura procurando o cutelo:
Hector: Te devolvo sua "Arma" quando estiver na hora certa!
Desgraçado, ele que matou Karen, eu não deixaria isso passar impune, ele foi me levando até que chegamos ao acampamento, enquanto passávamos por la, em direção da enorme barraca do centro, vários soldados começaram a rir de mim, eu realmente estava em uma situação difícil, estava no meio de vários soldados, seria impossível fugir, Hector me empurrou com força para dentro da barraca:
Hector: Sente-se no chão garoto!
Eu não tinha o que fazer, apenas obedeci, ele foi em direção a um computador, digitou alguma coisa e apareceu uma imagem escrita "Calling", quem ele estava chamando? Quando de repente um vídeo começou a ser transmitido, um homem de cabelos pretos e uma barba rasa apareceu, ele usava trajes incomuns para tal situação, usava um terno preto e calça social preta, segurava um cajado com um olho esculpido na ponta, o mesmo olho que vi na Piramide da Novus Ordo Seclorum, eu jurei que já tinha visto aquele rosto em algum lugar, Hector fez uma reverencia e o homem começou:
Homem: Qual é o motivo de eu ter sido interrompido Hector?
Hector: Comandante Regente James, peço desculpas por minha intromissão, mas acho que encontrei alguém que pode vir a ser útil no futuro!
Ele demonstrou um tom de curiosidade, então olhou para mim por um tempo e voltou a olhar para Hector como se estivesse decepcionado:
James: Um garoto Hector?
Hector: Sim, eu sei que pode parecer estranho, mas quero coloca-lo no programa de Treinamento para a Elite!
James: Isso não é meio Precipitado de sua parte?
Ele foi até mim e me levantou, então me levou até onde o comandante pudesse ver melhor:
Hector: Creio que não, esse garoto, sozinho, matou quatro Comuns e dois Avançados!
O Homem do outro lado não pareceu impressionado:
James: E o que tem de diferente nisso? Em outros países vi homens matando o mesmo tanto de soldados!
Hector: Mas ele matou o Comandante dos Comuns e dos Avançados! E os os tratou como se fossem Soldados normais!
Isso pareceu surpreender o homem, ele sorriu e disse:
James: Bom, acho que podemos coloca-lo no Programa e ver o que acontece!
Eles estavam falando de mim o tempo todo, tenho certeza, eu hesitei:
Thomas: Ei, eu nem ao menos sei do que vocês estão falando, como querem me colocar em uma coisa se nem sei o que é?
Ele riu:
James: Tudo bem garoto, vejo que você tem coragem, isso é necessário para entrar no programa Elite, o Programa Elite visa treinar quatro Jovens de tempos em tempos para se tornarem os próximos Soldados da Unidade Elite, os melhores soldados da Ordem, creio que com um treinamento adequado até mesmo você, um garoto de Sangue Civil pode se tornar um de nossos melhores soldados!
Eu baixei a cabeça, entrar na Ordem? Não podia fazer isso, como eu vingaria Karen? Eu não queria fazer isso:
Thomas: Eu tenho alguma escolha?
James: Ah ter até tem!
Thomas: Quais?
James: Você pode entrar no Programa, ou pode morrer ai mesmo!
Por outro lado, se eu morresse, ai que não teria chance nenhuma de vingar Karen, eu me ajoelhei no chão, indeciso, não podia morrer, mas não queria entrar na Ordem, então, fiz a decisão certa:
Thomas: Eu entro!
James: Então está bem, mandarei um Helicóptero para busca-los Hector! Ele chegará amanha de manhã!
Então a transmissão se encerrou, não acreditava no que tinha feito, Hector se aproximou de mim e disse:
Hector: Vamos cuidar desses ferimentos!
Enquanto ele me levava a algum posto de enfermagem, ele me perguntou:
Hector: Não doeu a sua decisão, doeu?
Eu não respondi nada, poderia não doer pelo corpo, mas eu sentia todo o peso de minha decisão na alma, era como se Karen estivesse me observando, decepcionada com minha escolha, mas eu não podia morrer ainda, teria de me acostumar com a ideia...
...De que eu Falhei com minha promessa...
...
Eu estava em cima de uma cobertura de um prédio, eu observava tudo lá de cima, principalmente um certo acampamento, ele era enorme, havia muitos soldados, eu não conseguiria passar diretamente, tinha de achar outra forma, ao longo do acampamento se estendiam obras que eram enormes também, eu comecei a estudar o local e tentava procurar alguma brecha, eu pretendia chegar a barraca principal, uma barraca enorme que estava no centro, lá deveria caber trinta pessoas, mas provavelmente era usada apenas por alguém de alto nível, uma coisa que me deixava curioso era o fato de ter vários soldados Pretos, alguns soldados Azuis e apenas UM soldado vermelho, será que era algum tipo de Unidade especial? Não importava, se participava da Ordem, eu iria matar...
"Não se preocupe, eu vou cuidar de Você..."
Eu cai no chão, eu estava desolado, a imagem de Karen veio na minha cabeça, ela nos seus últimos momentos, no que eu estava pensando, invadir um acampamento cheio de Soldados altamente armados e matar o líder deles? se pelo menos eu continuasse a não ter consciência pela vida alheia, eu poderia pelo menos tentar...
Thomas: Argh!
A dor de cabeça retornou, estava fortíssima, eu continuava tendo ela de tempos em tempos, coloquei a mão sobre minha cabeça até que a dor parasse, quando ela finalmente sumiu, tive uma ideia, pode ser que ela não seja brilhante, mas poderia me ajudar muito...
31 de Março de 2013 - 07:43
Eu estava no saguão do prédio, parecia ser um hotel, me esgueirei até a porta e observei, tinha dois soldados de fardas azuis, quatro de fardas pretas, eles estavam seguindo o curioso soldado de Farda Vermelha, achei que poderia mata-los facilmente e pegar as armas, eu estava pronto para chamar a atenção deles quando começaram a conversar, pensei que poderia descobrir algo escutando eles, um farda preta com um distintivo falava para um azul que também possuía um distintivo:
Soldado 1: Quantos você matou ontem?
Soldado 2: Ontem? Seis sobreviventes e você?
Soldado 1: Eu matei apenas três, meu dia não foi tão bom!
Repugnante, não acredito que eu pensava assim antes, tratando pessoas como se fossem apenas peças de um jogo, eu devia tudo a Karen, tinha que vinga-la, continuei a escutar a conversa, que agora estava direcionada ao homem de Farda Vermelha:
Soldado 1: E você Hector? Matou quantos?
Ele deu uma risada para o homem:
Hector: Não vejo o porque matar tantos, ontem mesmo matei apenas um!
Soldado 2: Apenas um? Mas temos que matar todos eles, esse é o nosso objetivo não é?
Ele tirou uma caixa que parecia ser de cigarros do bolso, tirou um isqueiro e começou a fumar, logo ele deu um sorriso mórbido:
Hector: Esses bastardos vão todos morrer mesmo, e além do mais, o que eles podem fazer? Ontem mesmo, a mulher que eu matei estava completamente louca, saiu na rua para levar o lixo e não parava de gritar pelo seu filho!
Essa descrição me atingiu como se uma faca tivesse atravessado meu peito, ele matou Karen, eu não pensava em mais nada, eu não ligaria se esses Bastardos morressem, pelo contrario, eu ia Mata-los, não hesitei, sai do hotel correndo na direção deles, os fardas pretas e os azuis, todos eles, se assustaram com a aparição repentina, ao contrario daquele desgraçado, Hector, ele pareceu bem seguro de si, um dos fardas pretas recarregou a arma, porém, antes que ele pudesse atirar, eu peguei o cutelo e o degolei, ele caiu no chão junto com a arma, rapidamente, eu escutei o som de armas recarregando, peguei o corpo do soldado morto e coloquei na minha frente, bem a tempo, eles começaram a atirar, o escudo humano funcionou quase perfeitamente, um tiro atravessou a carne e me atingiu no braço esquerdo, eu joguei o corpo do soldado quando eles pararam de atirar, peguei a arma dele com o braço bom e com muita dificuldade, comecei a atirar, atingi dois soldados fardas pretas na cabeça e um soldado azul no tórax Hector continuava apenas observando, nem mesmo se mexia, ele parecia bastante impressionado, mas eu não podia parar para observar agora, os outros dois soldados que restaram estavam recarregando a arma, eu larguei a arma e peguei o cutelo novamente, ou era eu ou era eles, então corri para cima, eu consegui chegar no azul e finquei inteiramente o cutelo no peito dele, então virei e usei novamente o corpo de alguém como escudo para os tiros do soldado preto, quando ele acabou, ouvi ele jogando a arma no chão, retirei o cutelo do peito do corpo e o joguei para o lado, o homem estava chorando e ajoelhado:
Soldado 1: Por favor, não me mate!
Ele estava implorando, eu dei um sorriso, embora o braço estivesse doendo, eu tinha conseguido vencer, estava muito feliz, quando escutei algo vindo de trás:
Hector: Bravo garoto, o seu único erro foi apenas virar as costas para mim!
Ele acertou algo na minha cabeça, provavelmente a coronha da arma, ele se ajoelhou diante de mim:
Hector: Agora porque você não implora pela sua vida?
Eu já tinha visto essa cena em algum lugar antes, a dor de cabeça havia retornado, mas eu não iria parecer fraco diante do Assassino da Karen:
Thomas: Nem que eu esteja sobre tortura, nem que eu tiver meus membros arrancados, ou sentindo uma dor imensa, jamais vou implorar pela minha vida, não sou um covarde!
Ele sorriu e se levantou, apontou a arma para o outro homem e disse:
Hector: Diferente de alguns!
Soldado 1: Espere...
Hector atirou na cabeça dele, metade de mim sentiu pena daquele homem, e a outra metade, ficou feliz apenas de ter visto ele levar um tiro, Hector veio andando para mim e disse:
Hector: Sabe garoto... Você pode até ter um bom uso, é forte, rápido, ágil, Inteligente .. Sim, mesmo não sendo da Ordem vou tentar fazer de tudo para que seja feito bom uso de você...
Então ele me levantou e me empurrou:
Hector: Ande garoto! Essa será a única chance que irei te dar!
Apalpei minha cintura procurando o cutelo:
Hector: Te devolvo sua "Arma" quando estiver na hora certa!
Desgraçado, ele que matou Karen, eu não deixaria isso passar impune, ele foi me levando até que chegamos ao acampamento, enquanto passávamos por la, em direção da enorme barraca do centro, vários soldados começaram a rir de mim, eu realmente estava em uma situação difícil, estava no meio de vários soldados, seria impossível fugir, Hector me empurrou com força para dentro da barraca:
Hector: Sente-se no chão garoto!
Eu não tinha o que fazer, apenas obedeci, ele foi em direção a um computador, digitou alguma coisa e apareceu uma imagem escrita "Calling", quem ele estava chamando? Quando de repente um vídeo começou a ser transmitido, um homem de cabelos pretos e uma barba rasa apareceu, ele usava trajes incomuns para tal situação, usava um terno preto e calça social preta, segurava um cajado com um olho esculpido na ponta, o mesmo olho que vi na Piramide da Novus Ordo Seclorum, eu jurei que já tinha visto aquele rosto em algum lugar, Hector fez uma reverencia e o homem começou:
Homem: Qual é o motivo de eu ter sido interrompido Hector?
Hector: Comandante Regente James, peço desculpas por minha intromissão, mas acho que encontrei alguém que pode vir a ser útil no futuro!
Ele demonstrou um tom de curiosidade, então olhou para mim por um tempo e voltou a olhar para Hector como se estivesse decepcionado:
James: Um garoto Hector?
Hector: Sim, eu sei que pode parecer estranho, mas quero coloca-lo no programa de Treinamento para a Elite!
James: Isso não é meio Precipitado de sua parte?
Ele foi até mim e me levantou, então me levou até onde o comandante pudesse ver melhor:
Hector: Creio que não, esse garoto, sozinho, matou quatro Comuns e dois Avançados!
O Homem do outro lado não pareceu impressionado:
James: E o que tem de diferente nisso? Em outros países vi homens matando o mesmo tanto de soldados!
Hector: Mas ele matou o Comandante dos Comuns e dos Avançados! E os os tratou como se fossem Soldados normais!
Isso pareceu surpreender o homem, ele sorriu e disse:
James: Bom, acho que podemos coloca-lo no Programa e ver o que acontece!
Eles estavam falando de mim o tempo todo, tenho certeza, eu hesitei:
Thomas: Ei, eu nem ao menos sei do que vocês estão falando, como querem me colocar em uma coisa se nem sei o que é?
Ele riu:
James: Tudo bem garoto, vejo que você tem coragem, isso é necessário para entrar no programa Elite, o Programa Elite visa treinar quatro Jovens de tempos em tempos para se tornarem os próximos Soldados da Unidade Elite, os melhores soldados da Ordem, creio que com um treinamento adequado até mesmo você, um garoto de Sangue Civil pode se tornar um de nossos melhores soldados!
Eu baixei a cabeça, entrar na Ordem? Não podia fazer isso, como eu vingaria Karen? Eu não queria fazer isso:
Thomas: Eu tenho alguma escolha?
James: Ah ter até tem!
Thomas: Quais?
James: Você pode entrar no Programa, ou pode morrer ai mesmo!
Por outro lado, se eu morresse, ai que não teria chance nenhuma de vingar Karen, eu me ajoelhei no chão, indeciso, não podia morrer, mas não queria entrar na Ordem, então, fiz a decisão certa:
Thomas: Eu entro!
James: Então está bem, mandarei um Helicóptero para busca-los Hector! Ele chegará amanha de manhã!
Então a transmissão se encerrou, não acreditava no que tinha feito, Hector se aproximou de mim e disse:
Hector: Vamos cuidar desses ferimentos!
Enquanto ele me levava a algum posto de enfermagem, ele me perguntou:
Hector: Não doeu a sua decisão, doeu?
Eu não respondi nada, poderia não doer pelo corpo, mas eu sentia todo o peso de minha decisão na alma, era como se Karen estivesse me observando, decepcionada com minha escolha, mas eu não podia morrer ainda, teria de me acostumar com a ideia...
...De que eu Falhei com minha promessa...
...
sábado, 24 de novembro de 2012
Capitulo.13 - Ideais.
30 de Março de 2013 - 08:45
Eu abri meus olhos lentamente, estava em um quarto com um guarda-roupa, uma Televisão, e a cama onde eu estava deitado, passei a mão na minha cabeça, estava doendo ainda, porém menos, tinha um curativo em cima do machucado, isso me colocou em estado de alerta, se havia um curativo ali, alguém devia ter colocado, levantei metade do meu corpo e quase gritei, mas uma mão tapou minha boca antes que eu gritasse, uma mulher, a mesma que tinha me segurado quando eu cai:
Mulher: Ei, não grite, os soldados já estão por toda a cidade, não vai querer alerta-los vai?
Eu me acalmei e ela tirou a mão da minha boca:
Thomas: Quem é você?
Karen: Meu nome é Karen, e o seu?
Ela estava sorrindo, achei que não custava contar meu nome:
Thomas: Me chamo Thomas...
Karen: Thomas? Nome bonito!
Ela parecia estar sempre sorrindo:
Karen: Vamos tentar nos conhecer melhor Thomas, eu tenho vinte e oito anos, e você?
Eu pensei um pouco, essa mulher era realmente confiável? Porque estava me perguntando aquilo? E porque me salvou? Eu hesitei um pouco, mas logo soltei:
Thomas: Tenho doze anos, faço treze dia oito de Abril, agora me responda, porque me salvou?
Ela deu um suspiro e respondeu:
Karen: Eu tenho ficado muito sozinha desde que tudo isso começou, quando meu filho morreu, depois disso não aguentaria ver mais alguém morrer...
Ela começou a chorar, o que me fez sentir, pela primeira vez, um peso no coração...
FLASH BACK / KAREN
25 de Março de 2013 - 17:23 - Cozinha
Eu estava na cozinha preparando o lanche da tarde, quando olhei para o relógio Lucas já devia estar chegando da escola, deixei os sanduíches que preparei em cima da mesa e fui até a frente de casa, como sempre, fiquei esperando ele chegar, quando vários helicópteros surgiram no céu:
Karen: O que esta acontecendo?
Comecei a ficar preocupada, Lucas não chegava, minha preocupação aumentou quando vários homens fardados, a maioria de farda preta, porém, alguns usavam fardas azuis e tinha um com uma farda vermelha, que desceu por ultimo, um homem de farda azul veio em minha direção:
Homem: Vá para dentro ou sofra as consequências!
Eu estava desesperada, Lucas não havia chegado:
Karen: Por favor, meu filho ainda não chegou!
Foi quando eu o avistei, ele vinha correndo chorando para mim, eu dei um suspiro de alivio, porém, minha respiração parou quando o Homem de Farda Vermelha puxou ele e segurou a cabeça dele, eu fiquei apavorada e gritei:
Karen: NÃO!
Tarde demais, ele quebrou o pescoço do meu filho, eu comecei a chorar e a gritar, o homem de Farda azul me levou para dentro de casa e, antes de eu entrar, vi um sorriso no rosto do homem de farda Vermelha enquanto jogava o corpo de meu filho na rua, como se fosse lixo, assim que o homem fechou a porta, eu sentei lentamente no canto da parede e comecei a chorar, não podia acreditar que meu filho havia morrido, eu estava desesperada, tranquei a porta e andei até a Porta que levava ao porão, eu não estava pensando em nada, estava em estado de choque, desci as escadas e fui até um amontoado de caixas, entrei no meio e adormeci ali mesmo, uma voz na minha cabeça me dizia para não desistir e entrar naquele monte, eu apenas fiz o que me foi recomendado, eu estava louca mesmo, não estava com a cabeça no lugar, fiquei la chorando até adormecer...
FIM DO FLASH BACK
Enquanto ela contava para mim o que aconteceu, percebi que ela realmente tinha motivos para não querer ver mais ninguém morrer, coloquei a mão sobre meu peito, estava sentindo uma angustia como nunca tinha sentido, logo depois, surgiu uma dor de cabeça repentina, eu gemi de dor e ela percebeu, enxugou as lagrimas e se levantou, pegou uma aspirina e um copo de água e me entregou:
Karen: Isso vai fazer sua dor de cabeça passar!
Eu tomei o medicamento e engoli a água em uma golada, ela se afastou em direção de uma porta e falou enquanto andava:
Karen: Quando estiver pronto venha tomar café, se quiser tomar banho tem um banheiro no final do corredor!
Então ela se afastou, me deixando pensando no filho dela, e nos ideais que tenho seguido até hoje, a alguns dias eu pensava que sobreviver era meu objetivo, mas do que importa sobreviver se não posso viver? Tenho muito no que pensar ainda...
30 de Março de 2013 - 09:34
Eu tinha acabado de tomar banho, vesti uma das roupas que eu tinha pego naquela loja de conveniência era uma camisa branca escrito apenas "São Paulo", Karen estava sentada em uma mesa de madeira tomando uma xícara de café e comendo um pão recheado, provavelmente com doce de leite, já que havia uma tigela disso em cima da mesa, me sentei junto com ela, peguei um pedaço de bolo de laranja, estava um pouco murcho mas não me importei, peguei uma xícara de café e comecei a tomar:
Karen: Bonita camisa! Você é turista?
No começo achei que ela estivesse falando sério, mas ela deu uma risada que me fez perceber que ela estava apenas brincando com a minha cara, eu dei um sorriso para ela:
Thomas: Muito engraçado!
Acho que ela não importava se eu realmente fosse de São Paulo ou não, naquele momento, por algum motivo, estava feliz apenas pelo fato de deixar alguém feliz, isso é estranho vindo de mim, Karen terminou de tomar o café da manhã e se levantou:
Karen: Se quiser jogar vídeo-game tem um Xbox na sala, era do meu filho, mas...
Ela baixou a cabeça:
Thomas: Obrigado Karen!
Ela sorriu e saiu da cozinha, fiquei sentado até ouvir um barulho de porta fechando, fui até a sala e liguei o Xbox:
Thomas: Acho que até eu mereço um descanso!
Então comecei a jogar, e fiquei a tarde inteira nisso, quando era de noite eu adormeci ali no sofá mesmo...
31 de Março de 2013 - 00:23
Eu estava apenas cochilando no sofá, quando Karen veio e me viu deitado no sofá com a televisão ligada, ela desligou pela tomada e colocou uma coberta sobre mim, eu fiquei feliz, gostaria que a Karen tivesse sido minha mãe, diferente de Caroline e Jim, eles eram pais odiosos, raramente falavam comigo, me deixavam praticamente doze anos cuidando de mim mesmo e de Mary, eu tive de aprender a mexer no fogão com sete anos, antes disso pedíamos para nosso tio trazer comida para a gente, embora eu tive que cuidar de Mary, eu não pensava que ela tenha sido um peso nesses meus doze anos, na verdade, eu amava minha irmã, só o fato dela não estar comigo me fazia um pouco triste, mas nada que eu não superasse, embora eu odeie Santiago eu sei que ela estará segura perto dele, e pensando em tudo isso, nem vi o tempo passar e adormeci logo...
31 de Março de 2013 - 12:34
Eu acordei tarde, olhei no relógio da parede, já eram meio-dia me levantei e fui até a cozinha, eu estava escutando alguém cantarolando, quando cheguei na cozinha, vi Karen preparando algo, eu perguntei:
Thomas: Karen, o que você está preparando?
Ela não me respondeu, então me aproximei e olhei na panela, não tinha nada, Karen devia estar com algum tipo de problema, ela mexia uma colher em uma panela vazia, desliguei o fogo, peguei as mãos dela e a conduzi até a sala, eu a sentei no sofá e ela continuava cantando, fui até a cozinha e resolvi eu mesmo preparar o almoço, ela não estava em condições boas, na verdade, parecia ter entrado em estado de choque de um dia para outro, abri um dos armários da cozinha, não tinha nada, fui até a geladeira e a mesma situação, eu resolvi que tinha de sair e buscar alimentos, fui até o quarto que Karen havia deixado para mim e coloquei minha mochila na cama, peguei o cutelo e fui até a porta da frente, Karen continuava sentada na sala, eu suspirei e disse:
Thomas: Vou buscar alguns suprimentos, fique ai!
Ela virou para mim e me respondeu:
Karen: Não volte tarde filho!
Eu estranhei, mas segui adiante, abri a porta, olhei se não havia nenhum soldado por perto e então sai...
31 de Março de 2013 - 17:34
Eu cheguei na rua da casa de Karen com muita cautela, quando encontrei um supermercado, eu tive alguns problemas com soldados de fardas pretas e alguns de fardas azuis, mas nada que não pudesse ser resolvido com o cutelo, eu havia pego dez Cup Noodles de galinha, seis caixas de barra de cereal e seis garrafinhas de água, tinha trazido um carrinho abarrotado de outras coisas, eu estava me perguntando se Karen já tinha melhorado e se estava com muita fome, quando cheguei na casa dela, larguei o carrinho na frente, a porta estava escancarada, eu corri para dentro, a casa estava toda revirada, procurei Karen no quarto dela, procurei no banheiro, quando entrei na cozinha, eu havia encontrado ela, ela estava sentada no chão, encostada na bancada, ela estava respirando forte, eu me ajoelhei diante dela:
Thomas: O que aconte...
Minha voz parou, ela tinha levado um tiro no tórax, eu comecei a sentir lagrimas descendo pelos meus olhos:
Thomas: Karen, não se preocupe, vai ficar tudo bem!
Ela levantou a cabeça olhando diretamente para mim:
Karen: Lucas, é você? Não consigo ver muito bem!
Ela começou a apalpar meu rosto, eu não consegui pensar em outra coisa para dizer, sabia que ela não iria resistir, com os olhos cheios de lagrimas, eu a confortei, resolvi mentir:
Thomas: Sim, sou eu Mamãe! Eu não falei para ficar aqui mamãe?
Karen: Eu fui jogar o lixo para fora...
Eu entendi o que aconteceu então, não devia te-la deixado sozinha naquelas condições:
Karen: Mamãe estava com saudades, onde andou?
Resolvi contar uma verdade no meio de uma mentira:
Thomas: Eu estava perdido, mas graças a você eu me reencontrei!
Ela deu um sorriso que me fez chorar, mesmo ela estando nessas condições ela ainda conseguia sorrir:
Karen: Eu sinto tanta dor...
Eu não estava aguentando mais, parecia que toda dor que ela estava sentindo eu também estava, eu não queria vê-la sofrer mais:
Thomas: N-não precisa sentir dor, é só fechar seus olhos...
Ela continuava sorrindo:
Karen: Então vou seguir seu conselho, minha doce e jovem criança...
Ela fechou os olhos, e a vida se esvaiu de seu corpo, eu abracei ela e comecei a soluçar, em apenas dois dias com ela, eu aprendi muito mais do que tinha aprendido a vida inteira, eu me sentia um idiota, nunca soube dar valor a vida alheia, agora isso é como se fosse um castigo, eu carreguei o corpo até o quarto e a deitei na cama dela, coloquei um lençol sobre ela e antes de sair dali, beijei sua testa e falei:
Thomas: Obrigado por tudo Karen, não vou deixar que sua morte tenha sido em vão, e também...
Uma lagrima escorreu por meu rosto, baixei a cabeça e disse:
Thomas: ...Nunca vou te esquecer!
Então fechei a porta, enquanto eu andava até meu quarto e pegava minha mochila, se antes eu estava em duvida quanto aos meus ideais, agora já tinha certeza, eu sempre estive errado, Mary estava certa, se eu continuasse um dia minha Arrogância me mataria, alem do mais, também tinha certeza de meu Objetivo...
...Eu vou Vingar Karen...
...Vou Destruir a Novus Ordo Seclorum...
...
Karen: Por favor, meu filho ainda não chegou!
Foi quando eu o avistei, ele vinha correndo chorando para mim, eu dei um suspiro de alivio, porém, minha respiração parou quando o Homem de Farda Vermelha puxou ele e segurou a cabeça dele, eu fiquei apavorada e gritei:
Karen: NÃO!
Tarde demais, ele quebrou o pescoço do meu filho, eu comecei a chorar e a gritar, o homem de Farda azul me levou para dentro de casa e, antes de eu entrar, vi um sorriso no rosto do homem de farda Vermelha enquanto jogava o corpo de meu filho na rua, como se fosse lixo, assim que o homem fechou a porta, eu sentei lentamente no canto da parede e comecei a chorar, não podia acreditar que meu filho havia morrido, eu estava desesperada, tranquei a porta e andei até a Porta que levava ao porão, eu não estava pensando em nada, estava em estado de choque, desci as escadas e fui até um amontoado de caixas, entrei no meio e adormeci ali mesmo, uma voz na minha cabeça me dizia para não desistir e entrar naquele monte, eu apenas fiz o que me foi recomendado, eu estava louca mesmo, não estava com a cabeça no lugar, fiquei la chorando até adormecer...
FIM DO FLASH BACK
Enquanto ela contava para mim o que aconteceu, percebi que ela realmente tinha motivos para não querer ver mais ninguém morrer, coloquei a mão sobre meu peito, estava sentindo uma angustia como nunca tinha sentido, logo depois, surgiu uma dor de cabeça repentina, eu gemi de dor e ela percebeu, enxugou as lagrimas e se levantou, pegou uma aspirina e um copo de água e me entregou:
Karen: Isso vai fazer sua dor de cabeça passar!
Eu tomei o medicamento e engoli a água em uma golada, ela se afastou em direção de uma porta e falou enquanto andava:
Karen: Quando estiver pronto venha tomar café, se quiser tomar banho tem um banheiro no final do corredor!
Então ela se afastou, me deixando pensando no filho dela, e nos ideais que tenho seguido até hoje, a alguns dias eu pensava que sobreviver era meu objetivo, mas do que importa sobreviver se não posso viver? Tenho muito no que pensar ainda...
30 de Março de 2013 - 09:34
Eu tinha acabado de tomar banho, vesti uma das roupas que eu tinha pego naquela loja de conveniência era uma camisa branca escrito apenas "São Paulo", Karen estava sentada em uma mesa de madeira tomando uma xícara de café e comendo um pão recheado, provavelmente com doce de leite, já que havia uma tigela disso em cima da mesa, me sentei junto com ela, peguei um pedaço de bolo de laranja, estava um pouco murcho mas não me importei, peguei uma xícara de café e comecei a tomar:
Karen: Bonita camisa! Você é turista?
No começo achei que ela estivesse falando sério, mas ela deu uma risada que me fez perceber que ela estava apenas brincando com a minha cara, eu dei um sorriso para ela:
Thomas: Muito engraçado!
Acho que ela não importava se eu realmente fosse de São Paulo ou não, naquele momento, por algum motivo, estava feliz apenas pelo fato de deixar alguém feliz, isso é estranho vindo de mim, Karen terminou de tomar o café da manhã e se levantou:
Karen: Se quiser jogar vídeo-game tem um Xbox na sala, era do meu filho, mas...
Ela baixou a cabeça:
Thomas: Obrigado Karen!
Ela sorriu e saiu da cozinha, fiquei sentado até ouvir um barulho de porta fechando, fui até a sala e liguei o Xbox:
Thomas: Acho que até eu mereço um descanso!
Então comecei a jogar, e fiquei a tarde inteira nisso, quando era de noite eu adormeci ali no sofá mesmo...
31 de Março de 2013 - 00:23
Eu estava apenas cochilando no sofá, quando Karen veio e me viu deitado no sofá com a televisão ligada, ela desligou pela tomada e colocou uma coberta sobre mim, eu fiquei feliz, gostaria que a Karen tivesse sido minha mãe, diferente de Caroline e Jim, eles eram pais odiosos, raramente falavam comigo, me deixavam praticamente doze anos cuidando de mim mesmo e de Mary, eu tive de aprender a mexer no fogão com sete anos, antes disso pedíamos para nosso tio trazer comida para a gente, embora eu tive que cuidar de Mary, eu não pensava que ela tenha sido um peso nesses meus doze anos, na verdade, eu amava minha irmã, só o fato dela não estar comigo me fazia um pouco triste, mas nada que eu não superasse, embora eu odeie Santiago eu sei que ela estará segura perto dele, e pensando em tudo isso, nem vi o tempo passar e adormeci logo...
31 de Março de 2013 - 12:34
Eu acordei tarde, olhei no relógio da parede, já eram meio-dia me levantei e fui até a cozinha, eu estava escutando alguém cantarolando, quando cheguei na cozinha, vi Karen preparando algo, eu perguntei:
Thomas: Karen, o que você está preparando?
Ela não me respondeu, então me aproximei e olhei na panela, não tinha nada, Karen devia estar com algum tipo de problema, ela mexia uma colher em uma panela vazia, desliguei o fogo, peguei as mãos dela e a conduzi até a sala, eu a sentei no sofá e ela continuava cantando, fui até a cozinha e resolvi eu mesmo preparar o almoço, ela não estava em condições boas, na verdade, parecia ter entrado em estado de choque de um dia para outro, abri um dos armários da cozinha, não tinha nada, fui até a geladeira e a mesma situação, eu resolvi que tinha de sair e buscar alimentos, fui até o quarto que Karen havia deixado para mim e coloquei minha mochila na cama, peguei o cutelo e fui até a porta da frente, Karen continuava sentada na sala, eu suspirei e disse:
Thomas: Vou buscar alguns suprimentos, fique ai!
Ela virou para mim e me respondeu:
Karen: Não volte tarde filho!
Eu estranhei, mas segui adiante, abri a porta, olhei se não havia nenhum soldado por perto e então sai...
31 de Março de 2013 - 17:34
Eu cheguei na rua da casa de Karen com muita cautela, quando encontrei um supermercado, eu tive alguns problemas com soldados de fardas pretas e alguns de fardas azuis, mas nada que não pudesse ser resolvido com o cutelo, eu havia pego dez Cup Noodles de galinha, seis caixas de barra de cereal e seis garrafinhas de água, tinha trazido um carrinho abarrotado de outras coisas, eu estava me perguntando se Karen já tinha melhorado e se estava com muita fome, quando cheguei na casa dela, larguei o carrinho na frente, a porta estava escancarada, eu corri para dentro, a casa estava toda revirada, procurei Karen no quarto dela, procurei no banheiro, quando entrei na cozinha, eu havia encontrado ela, ela estava sentada no chão, encostada na bancada, ela estava respirando forte, eu me ajoelhei diante dela:
Thomas: O que aconte...
Minha voz parou, ela tinha levado um tiro no tórax, eu comecei a sentir lagrimas descendo pelos meus olhos:
Thomas: Karen, não se preocupe, vai ficar tudo bem!
Ela levantou a cabeça olhando diretamente para mim:
Karen: Lucas, é você? Não consigo ver muito bem!
Ela começou a apalpar meu rosto, eu não consegui pensar em outra coisa para dizer, sabia que ela não iria resistir, com os olhos cheios de lagrimas, eu a confortei, resolvi mentir:
Thomas: Sim, sou eu Mamãe! Eu não falei para ficar aqui mamãe?
Karen: Eu fui jogar o lixo para fora...
Eu entendi o que aconteceu então, não devia te-la deixado sozinha naquelas condições:
Karen: Mamãe estava com saudades, onde andou?
Resolvi contar uma verdade no meio de uma mentira:
Thomas: Eu estava perdido, mas graças a você eu me reencontrei!
Ela deu um sorriso que me fez chorar, mesmo ela estando nessas condições ela ainda conseguia sorrir:
Karen: Eu sinto tanta dor...
Eu não estava aguentando mais, parecia que toda dor que ela estava sentindo eu também estava, eu não queria vê-la sofrer mais:
Thomas: N-não precisa sentir dor, é só fechar seus olhos...
Ela continuava sorrindo:
Karen: Então vou seguir seu conselho, minha doce e jovem criança...
Ela fechou os olhos, e a vida se esvaiu de seu corpo, eu abracei ela e comecei a soluçar, em apenas dois dias com ela, eu aprendi muito mais do que tinha aprendido a vida inteira, eu me sentia um idiota, nunca soube dar valor a vida alheia, agora isso é como se fosse um castigo, eu carreguei o corpo até o quarto e a deitei na cama dela, coloquei um lençol sobre ela e antes de sair dali, beijei sua testa e falei:
Thomas: Obrigado por tudo Karen, não vou deixar que sua morte tenha sido em vão, e também...
Uma lagrima escorreu por meu rosto, baixei a cabeça e disse:
Thomas: ...Nunca vou te esquecer!
Então fechei a porta, enquanto eu andava até meu quarto e pegava minha mochila, se antes eu estava em duvida quanto aos meus ideais, agora já tinha certeza, eu sempre estive errado, Mary estava certa, se eu continuasse um dia minha Arrogância me mataria, alem do mais, também tinha certeza de meu Objetivo...
...Eu vou Vingar Karen...
...Vou Destruir a Novus Ordo Seclorum...
...
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Capitulo.12 - Dor de Cabeça.
Leia antes: Capítulos 6, 7 e 8
27 de Março de 2013 - 16:43
Eu fechei a porta com força, quem aquele babaca pensava que era, e minha irmã devia ficar do meu lado e não do dele, eu realmente não aguentava mais ficar ao lado deles, naquele momento pensei no que Mary disse, falou que eu era Arrogante, ela estava errada, apenas sabia o que era necessário fazer para sobreviver, era preciso matar, não ter dó e nem piedade, eu resolvi voltar naquela loja que havia ido pegar roupas, iria procurar uma mochila para facilitar colocar minhas roupas e o cutelo que eu havia pego de Santiago sem que ele visse, aquele otário não tem noção nenhuma de sobrevivência eu afastei meus pensamentos e segui em silencio por algumas quadras, quando cheguei na loja, comecei a procurar uma mochila, eu peguei a primeira que achei, uma mochila preta sem bordado e imagem nenhuma, coloquei minhas coisas dentro e a fechei, quando me levantei, percebi que, o corpo daquele homem velho que eu eliminei não estava mais lá, eu comecei a olhar para os cantos, procurando, quando de repente, uma voz vindo de trás me fez ficar alerta:
Homem: Procurando alguém?
Antes que eu pudesse sequer me virar, ele pegou minha cabeça e a bateu com força no chão, senti algo descendo pelo meu rosto, coloquei a mão sobre ele, era sangue, comecei a sentir tontura, minha visão estava um pouco fraca e eu não conseguia reconhecer os rostos, mas conseguia escutar bem:
Homem: E então Diego, é esse garoto que você viu quando Mark foi degolado?
Ele fez algum gesto com a cabeça que não consegui ver, minha cabeça estava doendo muito:
Diego: Sim James, tenho certeza de que foi ele!
O Homem que me segurava apertou minha cabeça mais forte contra o chão:
Jake: E então pequeno, vai contar porque matou Mark? Se fizer isso posso deixa-lo implorar por sua vida!
Eu podia estar na pior das situações, mas não me deixaria ser humilhado a ponto de implorar por minha vida:
Thomas: Seu Bastardo, você vai morrer!
O Desgraçado levantou minha cabeça e bateu contra o chão, o que me fez urrar de dor, ele riu e disse:
Jake: Você não esta em condições de me ameaçar garoto!
"Ainda não" Pensei, ele me largou e disse para o outro homem:
Jake: Diego, pegue Cinthia e James e leve esse garoto para queimar a carne!
Então ele saiu e me deixou com o outro homem, quando ele se aproximou e disse segurando minha cabeça:
Diego: Ore por seu Deus garoto, pois em breve estará com ele!
Então ele bateu minha cabeça contra o chão, depois disso, eu cai inconsciente no chão...
27 de Março de 2013 - 23:12
Eu acordei com um barulho enorme, tinha pessoas gritando, eu continuava não vendo muito bem e com uma dor de cabeça imensa, consegui avistar uma luz muito forte que parecia uma fogueira, e na frente dela, duas silhuetas, uma de um homem e outra de uma mulher, eu comecei a olhar para o lugar de onde vinham os gritos, consegui ver a silhueta de duas pessoas, mas não conseguia discernir quem era, eles discutiam e estavam bem perto do local, pensei que uma das pessoas gesticulava alguma coisa para mim, pois a silhueta estava virada para meu lado e não para a outra pessoa, eu não sabia quem era, mas não poderia parecer fraco, eu me levantei, dei um sorriso sarcástico e mostrei o dedo médio, coloquei a mão nas costas, eu senti a mochila, abri o bolso do lado e retirei o cutelo, me aproximei das duas outras silhuetas perto do fogo, coloquei o cutelo no pescoço do homem e o degolei, antes da mulher se virar e perceber o que aconteceu eu acertei o cutelo direto no pescoço, eles caíram inertes no chão, eu corri até uma rua e entrei no primeiro beco que encontrei, sentei no chão para descansar, porém, a dor de cabeça era muita, eu deitei no chão até encontrar uma posição confortável e adormeci...
29 de Março de 2013 - 18:56
Quando acordei, minha visão tinha melhorado, porém, eu estava com fome e fraco, além do fato da dor de cabeça não ter sumido, eu me levantei com dificuldade, quando avistei um carro passando, consegui ver Santiago nele, ele estava olhando para mim, eu dei um sorriso, queria parecer forte, mas não conseguia demonstrar isso muito bem, comecei a andar na direção da rua com dificuldade, não sabia que horas era, não sabia que dia era, eu estava pensando demais e esqueci de olhar por onde eu andava, dei um passo em falso e quase cai, alguém havia me segurado, olhei para o lado e uma mulher que aparentava ter vinte anos, cabelos castanhos e olhos da mesma cor, me segurando, ela sorriu para mim:
Mulher: Não se preocupe, tudo vai ficar bem, vou cuidar de você...
...
27 de Março de 2013 - 16:43
Eu fechei a porta com força, quem aquele babaca pensava que era, e minha irmã devia ficar do meu lado e não do dele, eu realmente não aguentava mais ficar ao lado deles, naquele momento pensei no que Mary disse, falou que eu era Arrogante, ela estava errada, apenas sabia o que era necessário fazer para sobreviver, era preciso matar, não ter dó e nem piedade, eu resolvi voltar naquela loja que havia ido pegar roupas, iria procurar uma mochila para facilitar colocar minhas roupas e o cutelo que eu havia pego de Santiago sem que ele visse, aquele otário não tem noção nenhuma de sobrevivência eu afastei meus pensamentos e segui em silencio por algumas quadras, quando cheguei na loja, comecei a procurar uma mochila, eu peguei a primeira que achei, uma mochila preta sem bordado e imagem nenhuma, coloquei minhas coisas dentro e a fechei, quando me levantei, percebi que, o corpo daquele homem velho que eu eliminei não estava mais lá, eu comecei a olhar para os cantos, procurando, quando de repente, uma voz vindo de trás me fez ficar alerta:
Homem: Procurando alguém?
Antes que eu pudesse sequer me virar, ele pegou minha cabeça e a bateu com força no chão, senti algo descendo pelo meu rosto, coloquei a mão sobre ele, era sangue, comecei a sentir tontura, minha visão estava um pouco fraca e eu não conseguia reconhecer os rostos, mas conseguia escutar bem:
Homem: E então Diego, é esse garoto que você viu quando Mark foi degolado?
Ele fez algum gesto com a cabeça que não consegui ver, minha cabeça estava doendo muito:
Diego: Sim James, tenho certeza de que foi ele!
O Homem que me segurava apertou minha cabeça mais forte contra o chão:
Jake: E então pequeno, vai contar porque matou Mark? Se fizer isso posso deixa-lo implorar por sua vida!
Eu podia estar na pior das situações, mas não me deixaria ser humilhado a ponto de implorar por minha vida:
Thomas: Seu Bastardo, você vai morrer!
O Desgraçado levantou minha cabeça e bateu contra o chão, o que me fez urrar de dor, ele riu e disse:
Jake: Você não esta em condições de me ameaçar garoto!
"Ainda não" Pensei, ele me largou e disse para o outro homem:
Jake: Diego, pegue Cinthia e James e leve esse garoto para queimar a carne!
Então ele saiu e me deixou com o outro homem, quando ele se aproximou e disse segurando minha cabeça:
Diego: Ore por seu Deus garoto, pois em breve estará com ele!
Então ele bateu minha cabeça contra o chão, depois disso, eu cai inconsciente no chão...
27 de Março de 2013 - 23:12
Eu acordei com um barulho enorme, tinha pessoas gritando, eu continuava não vendo muito bem e com uma dor de cabeça imensa, consegui avistar uma luz muito forte que parecia uma fogueira, e na frente dela, duas silhuetas, uma de um homem e outra de uma mulher, eu comecei a olhar para o lugar de onde vinham os gritos, consegui ver a silhueta de duas pessoas, mas não conseguia discernir quem era, eles discutiam e estavam bem perto do local, pensei que uma das pessoas gesticulava alguma coisa para mim, pois a silhueta estava virada para meu lado e não para a outra pessoa, eu não sabia quem era, mas não poderia parecer fraco, eu me levantei, dei um sorriso sarcástico e mostrei o dedo médio, coloquei a mão nas costas, eu senti a mochila, abri o bolso do lado e retirei o cutelo, me aproximei das duas outras silhuetas perto do fogo, coloquei o cutelo no pescoço do homem e o degolei, antes da mulher se virar e perceber o que aconteceu eu acertei o cutelo direto no pescoço, eles caíram inertes no chão, eu corri até uma rua e entrei no primeiro beco que encontrei, sentei no chão para descansar, porém, a dor de cabeça era muita, eu deitei no chão até encontrar uma posição confortável e adormeci...
29 de Março de 2013 - 18:56
Quando acordei, minha visão tinha melhorado, porém, eu estava com fome e fraco, além do fato da dor de cabeça não ter sumido, eu me levantei com dificuldade, quando avistei um carro passando, consegui ver Santiago nele, ele estava olhando para mim, eu dei um sorriso, queria parecer forte, mas não conseguia demonstrar isso muito bem, comecei a andar na direção da rua com dificuldade, não sabia que horas era, não sabia que dia era, eu estava pensando demais e esqueci de olhar por onde eu andava, dei um passo em falso e quase cai, alguém havia me segurado, olhei para o lado e uma mulher que aparentava ter vinte anos, cabelos castanhos e olhos da mesma cor, me segurando, ela sorriu para mim:
Mulher: Não se preocupe, tudo vai ficar bem, vou cuidar de você...
...
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Capitulo.11 - Escolhas.
30 de Março de 2013 - 14:52
Eu, Jack e Alice tínhamos subido ao Térreo, fomos até o carro retirar as coisas do mercado para não estragar, Mary estava jogando Paciência com um baralho da sala de jogos, eu peguei as duas ultimas sacolas e fechei o porta-mala, descemos até a cozinha e começamos a guardar as coisas, Maxmillian apareceu e abriu uma geladeira, ele tirou uma Garrafa de pinga e fechou, ele desceu novamente, eu fiquei curioso:
Santiago: Jack, seu pai sempre foi assim?
Ele ficou meio confuso:
Jack: Assim como? Fala das Pingas? Ah sim, ele sempre adorou beber, mas antes de minha mãe morrer, era apenas vinho e com ela, eles bebiam todas as noites... Acho que ele afoga todas as magoas e saudades de minha mãe com pinga!
Eu não devia perguntar isso, mas estava curioso, mas antes que eu falasse algo, Alice leu meus pensamentos e perguntou antes de mim:
Alice: Jack, a morte de sua mãe tem algo relacionado com a Novus...
Jack: Com o Movimento Secular? Na verdade, eu não sei... Eu não sei muito bem...
FLASH BACK / JACK
22 de abril de 2006 - 05:21 - Antiga Casa dos Seto
Eu escutava alguém me chamando, me levantei da cama e olhei para a porta, um homem de preto estava parado na frente me chamando:
Homem: Venha Jack, seu pai me pediu para te levar!
Eu estava muito confuso, encarei o homem com raiva, quem ele pensava que era:
Jack: Para onde vamos?
Homem: Você verá!
22 de Abril de 2006 - 06:10 - Funerária
Eu avistei meu Pai logo de cara, ele estava sentado em um sofá chorando, eu queria saber onde estava Mamãe, me aproximei de meu Pai, quando ele me viu, ele agarrou meus ombros e disse:
Dr.Seto: Por favor filho, eu espero que me perdoe, o meu erro...
Ele voltou a chorar, eu me afastei e andei em direção ao caixão, era uma mulher linda, de cabelos negros, ela estava bem pálida mas eu a reconhecia de algum lugar, quando percebi quem era, desabei no chão chorando, dizendo freneticamente:
Jack: Mamãe esta morta...
FIM DO FLASH BACK
Jack: E alem do mais... Não quero falar sobre isso...
Eu entendia o ponto de vista de Jack, acho que Alice também percebi que ela tinha ficado triste de repente, Jack abriu a porta da escada e disse:
Jack: Vou jogar Baralho com a garotinha, se precisarem de algo já sabem!
Ele fechou a porta, deixando eu e Alice sozinhos, sabia que tinha algo a incomodando, eu me aproximei e a abracei, ela retribuiu:
Alice: Será que isso nunca vai acabar?
Eu afastei um fio de cabelo que estava caído sobre os olhos tristonhos dela, antes de perceber a aflição de Alice, eu não tinha um objetivo do que fazer nesse caos, exceto querer achar um lugar seguro, mas quando eu senti a sua aflição em mim mesmo, decidi que não deixaria nada acontecer com ela, nem com Mary, nem com Jack, nem com o Dr.Seto, decidi que protegeria todas as pessoas que estivessem ao meu alcance:
Santiago: Talvez, se os sobreviventes decidirem fazer alguma coisa!
Alice: Santi, NÓS somos os sobreviventes!
Ela tinha razão, eu dei um sorriso e respondi:
Santiago: Então é se Nós decidirmos fazer alguma coisa!
Ela sorriu e me beijou, eu retribui, descemos as escadas e vimos Jack perdendo de Mary em algum jogo, eu e Alice sentamos do lado deles para assistir, os dois estavam jogando Texas Hold 'em Poker, usavam umas tampinhas de garrafa como ficha, Jack parecia irritado, porém Mary jogava como uma profissional, não demonstrava emoção nenhuma, Alice estava sorrindo agora, e ver isso me confortou bastante, estávamos se divertindo como em poucas vezes tivemos oportunidade, mas como tudo que é bom dura pouco, o Dr.Seto abriu a porta e disse:
Dr.Seto: Santiago, quero falar algo com você!
Eu me levantei e o segui, Dr.Seto me levou até o Decimo andar, eu estava nervoso, quando chegamos lá, a mesa dele estava coberta com dois papeis, um com imagens de soldados, e outra com uma planta de uma especie de base, ele apontou para a planta:
Dr.Seto: Vou ser bem direto Santiago, nossa situação não é nada boa, estamos em um dos Países que será alvo do projeto "Recriação" do qual eu já expliquei como funciona, nós temos duas opções aqui, e eu gostaria de que as escutasse...
Eu concordei, não sabia o motivo dele estar me contando isso, mas sabia que se contasse para Alice e Mary, elas poderiam não reagir bem, nem queria pensar sobre isso:
Santiago: Qual é a primeira opção?
Dr.Seto: Essa planta que você vê aqui, é a mesma planta da Base de São Paulo...
Eu cortei a fala dele:
Santiago: E porque você a possui?
Dr.Seto: Porque eu ajudei a projetar, agora não quero mais interrupções, continuando de onde eu parei, essa é a mesma Planta da Base de São Paulo, ela vai demorar no minimo oito meses para ser construída e é essa informação crucial que ira nos levar para as duas opções, a Primeira, é aproveitar a rede de tuneis que será construída embaixo da Base para facilitar o acesso...
Ele virou a folha, mostrando um emaranhado de tuneis:
Dr.Seto: E Explodir a Base, levando tudo abaixo, assim salvamos não apenas o Brasil, mas salvaremos todos os sobreviventes e a Base Seto...
Eu estava impressionado e desolado ao mesmo tempo, essa opção era idiota e insana:
Santiago: Não acho que dará muito certo, somos apenas três aqui contra uma Ordem inteira...
Dr.Seto: Na verdade somos apenas dois! Eu entendi que você não quer colocar as duas garotas em risco, mas também não vou colocar meu filho nesse jogo!
Agora sim eu havia entendido o porque dele chamar apenas a mim:
Santiago: Então, qual é a opção dois?
Dr.Seto: A Base demorará pelo menos oito meses para ser construída certo? Nesse meio tempo, podemos juntar bastantes suprimentos, viajar para o Litoral, pegar um barco e partir para uma ilha deserta, deixando o Brasil ser destruído...
Essa opção me atingiu como um tiro, eu havia acabado de prometer que não deixaria ninguém mais morrer, porém, por minha decisão, milhares de sobreviventes, se é que milhares sobreviveram, poderiam morrer...
Santiago: Sobre a primeira opção, como passaríamos pelos soldados? E como destruiríamos o lugar?
Ele pegou o Papel com as fotos dos soldados e me mostrou um a um:
Dr.Seto: Os soldados comuns usam fardas pretas, você já deve ter os visto, os Soldados avançados usam fardas Azuis, com um bom treinamento, os dois tipos podem ser vencidos, apenas deve ter mais cuidado com os Fardas azuis, agora, um que você deve fugir deles, são os Elites, os fardas Vermelhas, embora fugir deles seja muito difícil, não é impossível, impossível mesmo é um combate corpo-a-corpo com eles, também não ganhará deles usando armas, eles são bons mesmo, treinados para matar, só existem quatro vagas como Elite na Ordem, para alguém se tornar Elite, tem de matar um deles, assumindo o cargo de Elite, eles geralmente são usados como Esquadrão Pessoal do Regente da Ordem, mas também são mandados em missões especiais em algumas vezes, ah, mais uma coisa, o Comandante de cada tipo de Soldados sempre usará um distintivo...
Ok, não que eu estivesse planejando enfrentar um desses Elites, ou mesmo o Regente da Ordem, era melhor eu pular para a próxima pergunta:
Santiago: Tudo bem, e como você planeja destruir a base?
Ele deu um suspiro:
Dr.Seto: Venha comigo!
Ele me conduziu até a escadaria que dava para o Décimo primeiro andar, quando chegamos na porta, ele pegou uma chave do bolso e a destrancou:
Dr.Seto: Não queria te mostrar isso, mas já que você insiste...
Ele abriu a porta, eu comecei a babar, uma variação de armas, brancas e de fogo, vários cartuchos, Lanternas, barracas, aquilo era um Arsenal completo e imenso, ele me levou para uma seção diferente das demais, era recobrida por um vidro transparente, eu fiquei muito surpreso, variados tipos de bombas estavam presentes lá, C-4 e Dinamites eram os tipos que mais ocupavam espaço:
Dr.Seto: E então Santiago, já decidiu qual das duas opções vai escolher?
Eu estava indeciso, um poderia salvar a todos, mas colocaria minha vida em um risco imenso, alem de ser um absurdo esse plano, e o outro parceia plausível, mas eu não aguentaria o peso de ter deixado meu País ser destruído, Dr.Seto segurou meu ombro e disse:
Dr.Seto: Não se preocupe, tem muito tempo para pensar, até os oito meses passarem iremos recolhendo suprimentos e por enquanto, ficaremos com a segunda opção, agora vamos sair daqui...
Enquanto íamos em direção a sala de Jogos, eu realmente decidi que usaria o máximo do tempo que tínhamos para aproveitar esse lugar, esse descanso merecido, decidi que nada ia estragar isso, nós iriamos viver naquele lugar nesses oito meses e iriamos pegar tudo o que precisaremos, naquele momento, eu estava bem feliz de estar indeciso...
Apenas naquele momento...
...
Eu, Jack e Alice tínhamos subido ao Térreo, fomos até o carro retirar as coisas do mercado para não estragar, Mary estava jogando Paciência com um baralho da sala de jogos, eu peguei as duas ultimas sacolas e fechei o porta-mala, descemos até a cozinha e começamos a guardar as coisas, Maxmillian apareceu e abriu uma geladeira, ele tirou uma Garrafa de pinga e fechou, ele desceu novamente, eu fiquei curioso:
Santiago: Jack, seu pai sempre foi assim?
Ele ficou meio confuso:
Jack: Assim como? Fala das Pingas? Ah sim, ele sempre adorou beber, mas antes de minha mãe morrer, era apenas vinho e com ela, eles bebiam todas as noites... Acho que ele afoga todas as magoas e saudades de minha mãe com pinga!
Eu não devia perguntar isso, mas estava curioso, mas antes que eu falasse algo, Alice leu meus pensamentos e perguntou antes de mim:
Alice: Jack, a morte de sua mãe tem algo relacionado com a Novus...
Jack: Com o Movimento Secular? Na verdade, eu não sei... Eu não sei muito bem...
FLASH BACK / JACK
22 de abril de 2006 - 05:21 - Antiga Casa dos Seto
Eu escutava alguém me chamando, me levantei da cama e olhei para a porta, um homem de preto estava parado na frente me chamando:
Homem: Venha Jack, seu pai me pediu para te levar!
Eu estava muito confuso, encarei o homem com raiva, quem ele pensava que era:
Jack: Para onde vamos?
Homem: Você verá!
22 de Abril de 2006 - 06:10 - Funerária
Eu avistei meu Pai logo de cara, ele estava sentado em um sofá chorando, eu queria saber onde estava Mamãe, me aproximei de meu Pai, quando ele me viu, ele agarrou meus ombros e disse:
Dr.Seto: Por favor filho, eu espero que me perdoe, o meu erro...
Ele voltou a chorar, eu me afastei e andei em direção ao caixão, era uma mulher linda, de cabelos negros, ela estava bem pálida mas eu a reconhecia de algum lugar, quando percebi quem era, desabei no chão chorando, dizendo freneticamente:
Jack: Mamãe esta morta...
FIM DO FLASH BACK
Jack: E alem do mais... Não quero falar sobre isso...
Eu entendia o ponto de vista de Jack, acho que Alice também percebi que ela tinha ficado triste de repente, Jack abriu a porta da escada e disse:
Jack: Vou jogar Baralho com a garotinha, se precisarem de algo já sabem!
Ele fechou a porta, deixando eu e Alice sozinhos, sabia que tinha algo a incomodando, eu me aproximei e a abracei, ela retribuiu:
Alice: Será que isso nunca vai acabar?
Eu afastei um fio de cabelo que estava caído sobre os olhos tristonhos dela, antes de perceber a aflição de Alice, eu não tinha um objetivo do que fazer nesse caos, exceto querer achar um lugar seguro, mas quando eu senti a sua aflição em mim mesmo, decidi que não deixaria nada acontecer com ela, nem com Mary, nem com Jack, nem com o Dr.Seto, decidi que protegeria todas as pessoas que estivessem ao meu alcance:
Santiago: Talvez, se os sobreviventes decidirem fazer alguma coisa!
Alice: Santi, NÓS somos os sobreviventes!
Ela tinha razão, eu dei um sorriso e respondi:
Santiago: Então é se Nós decidirmos fazer alguma coisa!
Ela sorriu e me beijou, eu retribui, descemos as escadas e vimos Jack perdendo de Mary em algum jogo, eu e Alice sentamos do lado deles para assistir, os dois estavam jogando Texas Hold 'em Poker, usavam umas tampinhas de garrafa como ficha, Jack parecia irritado, porém Mary jogava como uma profissional, não demonstrava emoção nenhuma, Alice estava sorrindo agora, e ver isso me confortou bastante, estávamos se divertindo como em poucas vezes tivemos oportunidade, mas como tudo que é bom dura pouco, o Dr.Seto abriu a porta e disse:
Dr.Seto: Santiago, quero falar algo com você!
Eu me levantei e o segui, Dr.Seto me levou até o Decimo andar, eu estava nervoso, quando chegamos lá, a mesa dele estava coberta com dois papeis, um com imagens de soldados, e outra com uma planta de uma especie de base, ele apontou para a planta:
Dr.Seto: Vou ser bem direto Santiago, nossa situação não é nada boa, estamos em um dos Países que será alvo do projeto "Recriação" do qual eu já expliquei como funciona, nós temos duas opções aqui, e eu gostaria de que as escutasse...
Eu concordei, não sabia o motivo dele estar me contando isso, mas sabia que se contasse para Alice e Mary, elas poderiam não reagir bem, nem queria pensar sobre isso:
Santiago: Qual é a primeira opção?
Dr.Seto: Essa planta que você vê aqui, é a mesma planta da Base de São Paulo...
Eu cortei a fala dele:
Santiago: E porque você a possui?
Dr.Seto: Porque eu ajudei a projetar, agora não quero mais interrupções, continuando de onde eu parei, essa é a mesma Planta da Base de São Paulo, ela vai demorar no minimo oito meses para ser construída e é essa informação crucial que ira nos levar para as duas opções, a Primeira, é aproveitar a rede de tuneis que será construída embaixo da Base para facilitar o acesso...
Ele virou a folha, mostrando um emaranhado de tuneis:
Dr.Seto: E Explodir a Base, levando tudo abaixo, assim salvamos não apenas o Brasil, mas salvaremos todos os sobreviventes e a Base Seto...
Eu estava impressionado e desolado ao mesmo tempo, essa opção era idiota e insana:
Santiago: Não acho que dará muito certo, somos apenas três aqui contra uma Ordem inteira...
Dr.Seto: Na verdade somos apenas dois! Eu entendi que você não quer colocar as duas garotas em risco, mas também não vou colocar meu filho nesse jogo!
Agora sim eu havia entendido o porque dele chamar apenas a mim:
Santiago: Então, qual é a opção dois?
Dr.Seto: A Base demorará pelo menos oito meses para ser construída certo? Nesse meio tempo, podemos juntar bastantes suprimentos, viajar para o Litoral, pegar um barco e partir para uma ilha deserta, deixando o Brasil ser destruído...
Essa opção me atingiu como um tiro, eu havia acabado de prometer que não deixaria ninguém mais morrer, porém, por minha decisão, milhares de sobreviventes, se é que milhares sobreviveram, poderiam morrer...
Santiago: Sobre a primeira opção, como passaríamos pelos soldados? E como destruiríamos o lugar?
Ele pegou o Papel com as fotos dos soldados e me mostrou um a um:
Dr.Seto: Os soldados comuns usam fardas pretas, você já deve ter os visto, os Soldados avançados usam fardas Azuis, com um bom treinamento, os dois tipos podem ser vencidos, apenas deve ter mais cuidado com os Fardas azuis, agora, um que você deve fugir deles, são os Elites, os fardas Vermelhas, embora fugir deles seja muito difícil, não é impossível, impossível mesmo é um combate corpo-a-corpo com eles, também não ganhará deles usando armas, eles são bons mesmo, treinados para matar, só existem quatro vagas como Elite na Ordem, para alguém se tornar Elite, tem de matar um deles, assumindo o cargo de Elite, eles geralmente são usados como Esquadrão Pessoal do Regente da Ordem, mas também são mandados em missões especiais em algumas vezes, ah, mais uma coisa, o Comandante de cada tipo de Soldados sempre usará um distintivo...
Ok, não que eu estivesse planejando enfrentar um desses Elites, ou mesmo o Regente da Ordem, era melhor eu pular para a próxima pergunta:
Santiago: Tudo bem, e como você planeja destruir a base?
Ele deu um suspiro:
Dr.Seto: Venha comigo!
Ele me conduziu até a escadaria que dava para o Décimo primeiro andar, quando chegamos na porta, ele pegou uma chave do bolso e a destrancou:
Dr.Seto: Não queria te mostrar isso, mas já que você insiste...
Ele abriu a porta, eu comecei a babar, uma variação de armas, brancas e de fogo, vários cartuchos, Lanternas, barracas, aquilo era um Arsenal completo e imenso, ele me levou para uma seção diferente das demais, era recobrida por um vidro transparente, eu fiquei muito surpreso, variados tipos de bombas estavam presentes lá, C-4 e Dinamites eram os tipos que mais ocupavam espaço:
Dr.Seto: E então Santiago, já decidiu qual das duas opções vai escolher?
Eu estava indeciso, um poderia salvar a todos, mas colocaria minha vida em um risco imenso, alem de ser um absurdo esse plano, e o outro parceia plausível, mas eu não aguentaria o peso de ter deixado meu País ser destruído, Dr.Seto segurou meu ombro e disse:
Dr.Seto: Não se preocupe, tem muito tempo para pensar, até os oito meses passarem iremos recolhendo suprimentos e por enquanto, ficaremos com a segunda opção, agora vamos sair daqui...
Enquanto íamos em direção a sala de Jogos, eu realmente decidi que usaria o máximo do tempo que tínhamos para aproveitar esse lugar, esse descanso merecido, decidi que nada ia estragar isso, nós iriamos viver naquele lugar nesses oito meses e iriamos pegar tudo o que precisaremos, naquele momento, eu estava bem feliz de estar indeciso...
Apenas naquele momento...
...
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Capitulo.10 - As Vezes, A Verdade doí.
Dr.Seto: Quem ousa perturbar meus estudos?
Eu reconheci a pessoa no momento que eu a vi, um homem de trinta anos, com cabelos ruivos e um óculos fundo de garrafa:
Jack: Estudos Pai?
Ele apontou para uma garrafa de pinga na mesa, Dr.Seto começou a arrotar e disse:
Dr.Seto: O seu velho pai esta bêbado, e como você é um bom filho, vai leva-lo para o seu quarto não vai?
Jack deu de ombros e colocou o pai apoiado no seu ombro direito, Dr.Seto olhou para mim e disse:
Dr.Seto: Eu tenho dois filhos?
Jack riu e respondeu:
Jack: Não Pai, você só esta muito bêbado, vamos logo!
Enquanto ele levava o pai dele para cima, ele chamou:
Jack: Venha Santiago, depois você fala com meu pai...
Eu o segui, andamos até o terceiro andar novamente, Jack deixou Maxmillian no quarto dele e foi até o próprio quarto:
Jack: Ainda esta de madrugada, vou dormir um pouco!
Os Energéticos ainda estavam fazendo efeito sobre mim:
Santiago: Eu não estou com sono!
Jack: Sinta-se em casa cara, a cozinha fica no quinto andar, a sala de treino fica no quarto andar e a sala de jogos fica no sexto, mas não se esqueça: Não passe do Décimo!
Eu agradeci e ele entrou no quarto, esperei ele fechar a porta, então segui até o quarto de Alice e Mary, abri a porta e observei, Mary estava deitada na cama dormindo, porém, Alice não estava no quarto, fiquei preocupado, desci para a sala de treino que ficava no quarto andar, ela não estava, então desci para a cozinha e a encontrei, ela estava sentada em uma mesa comendo um pedaço de Pizza, eu me aproximei e sentei na mesa:
Santiago: Alice, onde encontrou isso?
Alice: Na geladeira, porque?
Santiago: Nada, só me surpreende alguém ainda ter Pizza guardada hoje em dia, agora mudando de assunto, temos de conversar...
Ela baixou a cabeça:
Santiago: Quero falar sobre o que disse hoje, sobre nós sermos...
Ela bateu na mesa:
Alice: Qual é o problema Santi? Eu gosto de você desde que nos conhecemos...
Santiago: Bom, eu também gosto de você!
Alice: Então qual é o problema? Tem medo do que a sociedade vai julgar? A sociedade não existe mais Santi, Muita coisa não existe mais!
Minha mente estava totalmente decidida agora, eu não tinha o que temer, então seguiria em frente. eu me aproximei de Alice e a beijei:
Santiago: Você esta certa, não tem problema nenhum, não tenho do que temer...
Ela pareceu surpresa no começo, mas logo depois ela começou a chorar de felicidade, eu a levei até o quarto dela, a gente se abraçou, então eu fui para meu quarto, Jack estava dormindo, então tomei cuidado para não acorda-lo, tirei as coisas que estavam em cima do meu colchão e me deitei, nunca dormi tão bem quanto aquela noite em toda minha vida...
30 De Março de 2013 - 09:43
Voz: Acorda garoto!
Eu me levantei assustado, peguei o punhal que guardo no meu bolso e apontei para cima, quando me toquei, Dr.Seto estava ajoelhado na minha frente, eu guardei o punhal e ele disse:
Dr.Seto: Você dorme na minha "humilde" casa e me ameaça de morte?
Ele estava sorrindo para mim, eu apertei a mão dele:
Dr.Seto: É bom ver um rosto familiar nesse fim de mundo!
30 de Março de 2013 - 10:30
Estávamos todos reunidos em na cozinha, Jack e Mary comiam uma tigela de Sucrilhos cada um, Dr.Seto tomou uma aspirina, provavelmente estava de ressaca, e bebeu uma xícara de café, Alice bebia uma xícara de café e comia um pão seco, eu peguei uma barra de cereal, não costumava comer muito de manhã:
Dr.Seto: Bom, vou para o décimo andar, vou continuar meus estudos!
Ele saiu da cozinha, eu me virei para Jack e perguntei:
Santiago: O que seu Pai esta estudando?
Alice e Mary também demonstraram interesse, ele ficou meio sem jeito e disse:
Jack: É melhor ele mesmo explicar para vocês! Venham!
Nós o seguimos até o decimo andar, Dr.Seto estava lá, sentado na frente da mesma mesa cheia de papeis de ontem, a diferença é que agora o lugar estava todo aceso, bandeiras da Novus Ordo Seclorum, Uma piramide com um olho em cima sobre um estandarte verde, estavam sobre todo o lugar,dizeres em latim estavam escritos em um cartaz na parede, Dr.Seto se levantou:
Santiago: O-o que é isso tudo?
Dr.Seto: Vocês não deviam ter entrado aqui...
...
Santiago: Você é da Novus Ordo Seclorum?
Eu estava assustado, Alice e Mary corriam perigo, e acho que em uma situação dessa, eu não poderia contar com Jack:
Dr.Seto: Se acalme, eu já fui, fiz parte da equipe de cientistas, já fui o Cientista Regente... Hoje em dia tento apenas esquecer o meu erro!
Depois de escutar isso, varias informações fizeram sentido na minha cabeça:
Santiago: Espere... Então esse lugar foi feito pois você já sabia desse Massacre, e você não vendeu suas pesquisas sobre Anti-Matéria para uma empresa, você vendeu para a Novus Ordo Seclorum!
Dr.Seto: Nós chamávamos a Ordem de Movimento Secular, para não precisar ficar repetindo, e sim, esta quase tudo certo!
Mary: Senhor Seto, não quero me intrometer, mas qual foi seu erro?
Assim que Mary falou isso, ele ficou nervoso e começou a suar frio:
Dr.Seto: Foi eu ter vendido meus estudos para a Ordem, foi o maior erro que cometi, quando eu soube o verdadeiro objetivo da Ordem, quando eu soube do massacre!
Todos estavam interessados no que ele tinha a dizer, principalmente eu, eu queria que ele tivesse todas as respostas:
Alice: E o que você descobriu?
Dr.Seto: "Exterminabit est necessarium enim recreare"
Fiquei confuso:
Santiago: O que isso significa?
Dr.Seto: Exterminar é necessário para recriar!
Santiago: Esse foi o objetivo do Massacre?
Dr.Seto: O Massacre foi o Inicio, eles planejam usar meus estudos de Anti-Matéria para destruir todos os Países que eles julgam que tem muitos sobreviventes, a Ordem não tem capacidade de dominar tantas pessoas, por isso resolveram exterminar aqueles que eles são julgados indignos de fazer parte dela, nos meus estudos, descobri que é impossível gerar a Anti-Matéria, mas, pegando um objeto e o fazendo chegar a uma velocidade equiparada ou maior a da luz, e logo em seguida pararmos, a parada será tão brusca que ele bate direto com Partículas de Anti-Matéria e tal objeto, seja qual for, vira uma especie de bomba, dependendo do tamanho do objeto pode destruir uma cidade do tamanho de Nova York, ou, um País do tamanho da Russia, se eu pelo menos soubesse de onde as Particulas de Anti-Matéria surgissem...
Todos estávamos bastante assustados, até mesmo Jack, parecia que seu pai não tinha contado essa parte para ele:
Alice: Mas, o Brasil tem a Base de São Paulo que disseram que vai ser construída, por isso não será destruído não é?
Maxmillian parou um pouco, respirou fundo e disse:
Dr.Seto: Todas as Bases tem como objetivo construir um Acelerador de Particulas para destruir o País!
Quando ele disse isso, Alice caiu de joelhos no chão, Mary ficou em estado de choque, eu fiquei com algo na cabeça, algo que ficou claro para mim:
"O Objetivo dessa Ordem não é ter poder entre os humanos, e sim, serem os únicos no mundo, ter poder sobre o planeta, eles poderiam fazer o que quisessem, reconstruiriam o Mundo ao seu próprio ver"
...
Eu reconheci a pessoa no momento que eu a vi, um homem de trinta anos, com cabelos ruivos e um óculos fundo de garrafa:
Jack: Estudos Pai?
Ele apontou para uma garrafa de pinga na mesa, Dr.Seto começou a arrotar e disse:
Dr.Seto: O seu velho pai esta bêbado, e como você é um bom filho, vai leva-lo para o seu quarto não vai?
Jack deu de ombros e colocou o pai apoiado no seu ombro direito, Dr.Seto olhou para mim e disse:
Dr.Seto: Eu tenho dois filhos?
Jack riu e respondeu:
Jack: Não Pai, você só esta muito bêbado, vamos logo!
Enquanto ele levava o pai dele para cima, ele chamou:
Jack: Venha Santiago, depois você fala com meu pai...
Eu o segui, andamos até o terceiro andar novamente, Jack deixou Maxmillian no quarto dele e foi até o próprio quarto:
Jack: Ainda esta de madrugada, vou dormir um pouco!
Os Energéticos ainda estavam fazendo efeito sobre mim:
Santiago: Eu não estou com sono!
Jack: Sinta-se em casa cara, a cozinha fica no quinto andar, a sala de treino fica no quarto andar e a sala de jogos fica no sexto, mas não se esqueça: Não passe do Décimo!
Eu agradeci e ele entrou no quarto, esperei ele fechar a porta, então segui até o quarto de Alice e Mary, abri a porta e observei, Mary estava deitada na cama dormindo, porém, Alice não estava no quarto, fiquei preocupado, desci para a sala de treino que ficava no quarto andar, ela não estava, então desci para a cozinha e a encontrei, ela estava sentada em uma mesa comendo um pedaço de Pizza, eu me aproximei e sentei na mesa:
Santiago: Alice, onde encontrou isso?
Alice: Na geladeira, porque?
Santiago: Nada, só me surpreende alguém ainda ter Pizza guardada hoje em dia, agora mudando de assunto, temos de conversar...
Ela baixou a cabeça:
Santiago: Quero falar sobre o que disse hoje, sobre nós sermos...
Ela bateu na mesa:
Alice: Qual é o problema Santi? Eu gosto de você desde que nos conhecemos...
Santiago: Bom, eu também gosto de você!
Alice: Então qual é o problema? Tem medo do que a sociedade vai julgar? A sociedade não existe mais Santi, Muita coisa não existe mais!
Minha mente estava totalmente decidida agora, eu não tinha o que temer, então seguiria em frente. eu me aproximei de Alice e a beijei:
Santiago: Você esta certa, não tem problema nenhum, não tenho do que temer...
Ela pareceu surpresa no começo, mas logo depois ela começou a chorar de felicidade, eu a levei até o quarto dela, a gente se abraçou, então eu fui para meu quarto, Jack estava dormindo, então tomei cuidado para não acorda-lo, tirei as coisas que estavam em cima do meu colchão e me deitei, nunca dormi tão bem quanto aquela noite em toda minha vida...
30 De Março de 2013 - 09:43
Voz: Acorda garoto!
Eu me levantei assustado, peguei o punhal que guardo no meu bolso e apontei para cima, quando me toquei, Dr.Seto estava ajoelhado na minha frente, eu guardei o punhal e ele disse:
Dr.Seto: Você dorme na minha "humilde" casa e me ameaça de morte?
Ele estava sorrindo para mim, eu apertei a mão dele:
Dr.Seto: É bom ver um rosto familiar nesse fim de mundo!
30 de Março de 2013 - 10:30
Estávamos todos reunidos em na cozinha, Jack e Mary comiam uma tigela de Sucrilhos cada um, Dr.Seto tomou uma aspirina, provavelmente estava de ressaca, e bebeu uma xícara de café, Alice bebia uma xícara de café e comia um pão seco, eu peguei uma barra de cereal, não costumava comer muito de manhã:
Dr.Seto: Bom, vou para o décimo andar, vou continuar meus estudos!
Ele saiu da cozinha, eu me virei para Jack e perguntei:
Santiago: O que seu Pai esta estudando?
Alice e Mary também demonstraram interesse, ele ficou meio sem jeito e disse:
Jack: É melhor ele mesmo explicar para vocês! Venham!
Nós o seguimos até o decimo andar, Dr.Seto estava lá, sentado na frente da mesma mesa cheia de papeis de ontem, a diferença é que agora o lugar estava todo aceso, bandeiras da Novus Ordo Seclorum, Uma piramide com um olho em cima sobre um estandarte verde, estavam sobre todo o lugar,dizeres em latim estavam escritos em um cartaz na parede, Dr.Seto se levantou:
Santiago: O-o que é isso tudo?
Dr.Seto: Vocês não deviam ter entrado aqui...
...
Santiago: Você é da Novus Ordo Seclorum?
Eu estava assustado, Alice e Mary corriam perigo, e acho que em uma situação dessa, eu não poderia contar com Jack:
Dr.Seto: Se acalme, eu já fui, fiz parte da equipe de cientistas, já fui o Cientista Regente... Hoje em dia tento apenas esquecer o meu erro!
Depois de escutar isso, varias informações fizeram sentido na minha cabeça:
Santiago: Espere... Então esse lugar foi feito pois você já sabia desse Massacre, e você não vendeu suas pesquisas sobre Anti-Matéria para uma empresa, você vendeu para a Novus Ordo Seclorum!
Dr.Seto: Nós chamávamos a Ordem de Movimento Secular, para não precisar ficar repetindo, e sim, esta quase tudo certo!
Mary: Senhor Seto, não quero me intrometer, mas qual foi seu erro?
Assim que Mary falou isso, ele ficou nervoso e começou a suar frio:
Dr.Seto: Foi eu ter vendido meus estudos para a Ordem, foi o maior erro que cometi, quando eu soube o verdadeiro objetivo da Ordem, quando eu soube do massacre!
Todos estavam interessados no que ele tinha a dizer, principalmente eu, eu queria que ele tivesse todas as respostas:
Alice: E o que você descobriu?
Dr.Seto: "Exterminabit est necessarium enim recreare"
Fiquei confuso:
Santiago: O que isso significa?
Dr.Seto: Exterminar é necessário para recriar!
Santiago: Esse foi o objetivo do Massacre?
Dr.Seto: O Massacre foi o Inicio, eles planejam usar meus estudos de Anti-Matéria para destruir todos os Países que eles julgam que tem muitos sobreviventes, a Ordem não tem capacidade de dominar tantas pessoas, por isso resolveram exterminar aqueles que eles são julgados indignos de fazer parte dela, nos meus estudos, descobri que é impossível gerar a Anti-Matéria, mas, pegando um objeto e o fazendo chegar a uma velocidade equiparada ou maior a da luz, e logo em seguida pararmos, a parada será tão brusca que ele bate direto com Partículas de Anti-Matéria e tal objeto, seja qual for, vira uma especie de bomba, dependendo do tamanho do objeto pode destruir uma cidade do tamanho de Nova York, ou, um País do tamanho da Russia, se eu pelo menos soubesse de onde as Particulas de Anti-Matéria surgissem...
Todos estávamos bastante assustados, até mesmo Jack, parecia que seu pai não tinha contado essa parte para ele:
Alice: Mas, o Brasil tem a Base de São Paulo que disseram que vai ser construída, por isso não será destruído não é?
Maxmillian parou um pouco, respirou fundo e disse:
Dr.Seto: Todas as Bases tem como objetivo construir um Acelerador de Particulas para destruir o País!
Quando ele disse isso, Alice caiu de joelhos no chão, Mary ficou em estado de choque, eu fiquei com algo na cabeça, algo que ficou claro para mim:
"O Objetivo dessa Ordem não é ter poder entre os humanos, e sim, serem os únicos no mundo, ter poder sobre o planeta, eles poderiam fazer o que quisessem, reconstruiriam o Mundo ao seu próprio ver"
...
domingo, 18 de novembro de 2012
Capitulo.9 - Bem-Vindos a Base Seto. (Terceira Saga)
30 de Março de 2012 - 02:34
Estávamos viajando a bastante tempo, já havíamos saído da cidade, Alice dormia no banco do passageiro e Mary dormia no banco de trás, eu estava tomando uma latinha de energético de um engradado de seis que eu roubei do primeiro posto que passamos, estávamos quase chegando no lugar onde eu estava planejando ir, avistei um portão de madeira trancado, parei o carro na frente, Mary acordou com a parada e falou, meio sonolenta:
Mary: Porque paramos?
Santiago: Chegamos no lugar...
Eu acordei Alice e pedi que ela dirigisse, sai do carro e abri o portão, Alice entrou e fechei novamente, então eu entrei no carro e voltei a dirigir, era uma estrada de terra no meio de varias arvores:
Alice: Santi, quem é realmente esse cara?
Santiago: O Dr.Seto? Ele é um antigo amigo da minha família, ele era amigo de infância de meu pai e depois que ele morreu ajudou muito a minha mãe e eu, antes de isso tudo começar, Maxmillian Seto era um renomado cientista, ele enriqueceu vendendo seus diversos estudos sobre Anti-Matéria para um empresa, ele estava muito mal da ultima vez que vi ele, pois sua esposa tinha morrido em um acidente de avião, o deixando com o filho, que por sinal é um grande amigo meu, Jack, depois disso ele gastou metade do dinheiro construindo uma especie de casa-quartel militar, com todo tipo de proteção, minha mãe dizia que ele havia ficado louco com a morte da esposa e queria proteger o filho de todo jeito, mas eu acho que não, ele sempre me pareceu muito inteligente para isso, acho que tinha algo mais...
Todos ficamos em silencio por algum segundos, Alice e Mary estavam pensativas, eu estava apenas me concentrando na estrada quando avistei um portão enorme de ferro, tinha uma campainha com câmera para quem estivesse do outro lado poder ver, parei o carro na frente do portão e desci, Alice e Mary iam descendo do carro quando eu alertei:
Santiago: Eu não sei como ele vai reagir se vir vocês agora, talvez nem me de a oportunidade de falar com ele!
Mary entrou de volta no carro, Alice estava entrando quando parou e disse:
Alice: Santi, caso perceber algum sinal de soldados, corra direto para o carro!
Eu assenti, então me virei novamente para a campainha e a toquei, eu esperei por um tempo e ninguem atendeu, repeti mais uma vez e deu a mesma coisa, na terceira vez, uma voz foi emitida da campainha:
Voz: Quem é?
Santiago: Dr.Seto? Sou eu, o...
Voz: Meu Pai esta ocupado!
Santiago: Jack?
Jack: Não acredito nisso... o retardado sobreviveu?
Santiago: Da para me deixar entrar?
Jack: Claro, entra ai!
Ele abriu o portão, eu entrei no carro e Alice me perguntou:
Alice: E Então?
Eu sorri para ela:
Santiago: Digamos que saiu tudo bem!
Nós adentramos o portão, ele se fechou atrás de nós, a nossa frente se estendia uma casa de madeira pequena, no máximo duas pessoas conseguiriam dormir lá, e com muito aperto:
Alice: Essa é a "Casa-Quartel" de que nos falou?
Mary: Já entendi porque os soldados não acharam isso!
Eu ignorei as piadinhas, parei o carro na frente da casa e nós saímos Jack estava nos esperando na frente da casa, ele tinha cabelo ruivo e tinha a minha idade, ele sorria para a gente:
Jack: Como vai babaca! Precisa ter um Massacre Mundial para fazer você nos visitar?
Eu dei uma risada para ele:
Santiago: Como vão você e o seu pai?
Jack: Estamos bem, meu pai esta no decimo andar trabalhando com um dos projetos dele, eu estou aqui, no tédio...
Provavelmente Alice e Mary deviam estar se perguntando "Decimo andar?", logo elas entenderiam o que ele quis dizer, eu ja havia vindo aqui, por isso ja sabia o que era:
Jack: E então? Não vai me apresentar para as garotas?
Santiago: Bom, aquela e Mary, ela tem doze anos, ela e como se fosse... Nossa irmãzinha!
Naquela hora pensei ter visto Mary corar:
Santiago: E a outra garota é a Alice, ela tem quinze anos e é minha...
Eu quase falei besteira, me senti aliviado por ter parado a tempo, mas pelo jeito, Alice não sentiu a mesma coisa, ela cumprimentou Jack e disse com um sorriso:
Alice: Sou a namorada dele!
Eu estava perplexo, Jack começou a gargalhar e disse:
Jack: Deixou de ser aquele Baitola que eu conhecia é Santiago? Vamos logo, acho que meu pai vai querer ver você... E a proposito, bem vindos a Base Seto!
Eu não tinha tempo para discutir, depois eu conversaria com Alice a respeito disso, Nós pegamos nossas coisas no carro e entramos na casa, era bem apertado, Alice e Mary pareceram incomodadas, Jack se aproximou de uma escotilha que tinha no chão, que era camuflada a ponto de ser dificilmente vista, e a puxou, a escotilha dava acesso a uma escadaria enorme:
Mary: Espera, você disse que seu pai esta no decimo andar, qual é o tamanho disso aqui?
Jack: São doze andares, vocês podem andar livremente entre os dez primeiros, porém, não entrem nos dois últimos pelo menos sem autorização, vocês ficaram no terceiro andar!
Mary: Mas você disse que são andares...
Jack: Para baixo!
Continuamos em silencio até chegar no terceiro andar, era um corredor com três quartos, Jack levou Mary e Alice a um quarto e disse:
Jack: Vocês podem se alojar ai, eu vou levar Santiago ao meu quarto para dar privacidade a vocês!
Alice pareceu ficar um pouco chateada com a ideia, mas não reclamou, Jack me levou para o quarto dele, que era bastante espaçoso e puxou um colchão, eu joguei minhas coisas em cima e Jack falou:
Jack: Vamos, vou te levar para meu pai!
Eu assenti e segui ele, descemos mais sete andares e paramos em uma porta de ferro, Jack a abriu devagar, era um quarto parcialmente escuro e frio, não era totalmente pelo fato de ter uma lampada acesa no meio dele, um homem estava sentado na frente de uma mesa cheia de papeis, ele virou-se para nós e disse com uma voz grave:
Dr.Seto: Quem ousa perturbar meus estudos?
...
Estávamos viajando a bastante tempo, já havíamos saído da cidade, Alice dormia no banco do passageiro e Mary dormia no banco de trás, eu estava tomando uma latinha de energético de um engradado de seis que eu roubei do primeiro posto que passamos, estávamos quase chegando no lugar onde eu estava planejando ir, avistei um portão de madeira trancado, parei o carro na frente, Mary acordou com a parada e falou, meio sonolenta:
Mary: Porque paramos?
Santiago: Chegamos no lugar...
Eu acordei Alice e pedi que ela dirigisse, sai do carro e abri o portão, Alice entrou e fechei novamente, então eu entrei no carro e voltei a dirigir, era uma estrada de terra no meio de varias arvores:
Alice: Santi, quem é realmente esse cara?
Santiago: O Dr.Seto? Ele é um antigo amigo da minha família, ele era amigo de infância de meu pai e depois que ele morreu ajudou muito a minha mãe e eu, antes de isso tudo começar, Maxmillian Seto era um renomado cientista, ele enriqueceu vendendo seus diversos estudos sobre Anti-Matéria para um empresa, ele estava muito mal da ultima vez que vi ele, pois sua esposa tinha morrido em um acidente de avião, o deixando com o filho, que por sinal é um grande amigo meu, Jack, depois disso ele gastou metade do dinheiro construindo uma especie de casa-quartel militar, com todo tipo de proteção, minha mãe dizia que ele havia ficado louco com a morte da esposa e queria proteger o filho de todo jeito, mas eu acho que não, ele sempre me pareceu muito inteligente para isso, acho que tinha algo mais...
Todos ficamos em silencio por algum segundos, Alice e Mary estavam pensativas, eu estava apenas me concentrando na estrada quando avistei um portão enorme de ferro, tinha uma campainha com câmera para quem estivesse do outro lado poder ver, parei o carro na frente do portão e desci, Alice e Mary iam descendo do carro quando eu alertei:
Santiago: Eu não sei como ele vai reagir se vir vocês agora, talvez nem me de a oportunidade de falar com ele!
Mary entrou de volta no carro, Alice estava entrando quando parou e disse:
Alice: Santi, caso perceber algum sinal de soldados, corra direto para o carro!
Eu assenti, então me virei novamente para a campainha e a toquei, eu esperei por um tempo e ninguem atendeu, repeti mais uma vez e deu a mesma coisa, na terceira vez, uma voz foi emitida da campainha:
Voz: Quem é?
Santiago: Dr.Seto? Sou eu, o...
Voz: Meu Pai esta ocupado!
Santiago: Jack?
Jack: Não acredito nisso... o retardado sobreviveu?
Santiago: Da para me deixar entrar?
Jack: Claro, entra ai!
Ele abriu o portão, eu entrei no carro e Alice me perguntou:
Alice: E Então?
Eu sorri para ela:
Santiago: Digamos que saiu tudo bem!
Nós adentramos o portão, ele se fechou atrás de nós, a nossa frente se estendia uma casa de madeira pequena, no máximo duas pessoas conseguiriam dormir lá, e com muito aperto:
Alice: Essa é a "Casa-Quartel" de que nos falou?
Mary: Já entendi porque os soldados não acharam isso!
Eu ignorei as piadinhas, parei o carro na frente da casa e nós saímos Jack estava nos esperando na frente da casa, ele tinha cabelo ruivo e tinha a minha idade, ele sorria para a gente:
Jack: Como vai babaca! Precisa ter um Massacre Mundial para fazer você nos visitar?
Eu dei uma risada para ele:
Santiago: Como vão você e o seu pai?
Jack: Estamos bem, meu pai esta no decimo andar trabalhando com um dos projetos dele, eu estou aqui, no tédio...
Provavelmente Alice e Mary deviam estar se perguntando "Decimo andar?", logo elas entenderiam o que ele quis dizer, eu ja havia vindo aqui, por isso ja sabia o que era:
Jack: E então? Não vai me apresentar para as garotas?
Santiago: Bom, aquela e Mary, ela tem doze anos, ela e como se fosse... Nossa irmãzinha!
Naquela hora pensei ter visto Mary corar:
Santiago: E a outra garota é a Alice, ela tem quinze anos e é minha...
Eu quase falei besteira, me senti aliviado por ter parado a tempo, mas pelo jeito, Alice não sentiu a mesma coisa, ela cumprimentou Jack e disse com um sorriso:
Alice: Sou a namorada dele!
Eu estava perplexo, Jack começou a gargalhar e disse:
Jack: Deixou de ser aquele Baitola que eu conhecia é Santiago? Vamos logo, acho que meu pai vai querer ver você... E a proposito, bem vindos a Base Seto!
Eu não tinha tempo para discutir, depois eu conversaria com Alice a respeito disso, Nós pegamos nossas coisas no carro e entramos na casa, era bem apertado, Alice e Mary pareceram incomodadas, Jack se aproximou de uma escotilha que tinha no chão, que era camuflada a ponto de ser dificilmente vista, e a puxou, a escotilha dava acesso a uma escadaria enorme:
Mary: Espera, você disse que seu pai esta no decimo andar, qual é o tamanho disso aqui?
Jack: São doze andares, vocês podem andar livremente entre os dez primeiros, porém, não entrem nos dois últimos pelo menos sem autorização, vocês ficaram no terceiro andar!
Mary: Mas você disse que são andares...
Jack: Para baixo!
Continuamos em silencio até chegar no terceiro andar, era um corredor com três quartos, Jack levou Mary e Alice a um quarto e disse:
Jack: Vocês podem se alojar ai, eu vou levar Santiago ao meu quarto para dar privacidade a vocês!
Alice pareceu ficar um pouco chateada com a ideia, mas não reclamou, Jack me levou para o quarto dele, que era bastante espaçoso e puxou um colchão, eu joguei minhas coisas em cima e Jack falou:
Jack: Vamos, vou te levar para meu pai!
Eu assenti e segui ele, descemos mais sete andares e paramos em uma porta de ferro, Jack a abriu devagar, era um quarto parcialmente escuro e frio, não era totalmente pelo fato de ter uma lampada acesa no meio dele, um homem estava sentado na frente de uma mesa cheia de papeis, ele virou-se para nós e disse com uma voz grave:
Dr.Seto: Quem ousa perturbar meus estudos?
...
sábado, 17 de novembro de 2012
Capitulo.8 - Um Pouco de Paz...
Homem: Alguém esta muito encrencado...
Eu recuei, o homem vinha lentamente com os punhos cerrados para cima de mim, eu estava desesperado, os dois outros estavam rindo da minha cara, eu continuei recuando ainda mais, vi Thomas caído no chão, ele começou a se mexer, pensei que, se enrolasse pelo menos um pouco, ele acordaria e me ajudaria, meus pensamentos fugiram de mim quando bati minhas costas em um carro, o homem partiu com o facão para cima de mim, eu desviei para o lado, caindo no chão e ele acertou o carro, fincando o facão, ele era rápido e forte, pois retirou o facão e virou para mim:
Homem: Desista logo e me deixe adiantar meu trabalho...
Santiago: N-não...
Eu não tinha expressão naquele momento, ele avançava lentamente para mim, quando percebi que Thomas estava acordado, ele olhava diretamente para mim quando se levantou, eu falei bem baixo "Me ajude" e percebi que ele entendeu, ele respondeu alguma coisa que não entendi e, com um sorriso sarcástico levantou o dedo médio para mim, então se aproximou dos dois outros que estavam rindo e os matou com o cutelo, aquele desgraçado, alem de me deixar para morrer ainda levou meu cutelo, então ele se esgueirou até uma rua e desapareceu, o homem partiu para cima de mim, e no susto, eu dei um chute no tórax dele e o joguei no carro, ele bateu a cabeça e caiu no chão, me levantei devagar, cauteloso, não sabia se ele ainda estava vivo, me aproximei dele e fui pegar o facão, quando algo vindo de trás bateu em minha cabeça, eu desmaiei...
29 de Março de 2012 - 16:43
Eu acordei amarrado em uma cadeira, minha cabeça estava doendo muito, eu estava em um quarto com uma mesa e uma cadeira de madeira, um homem estava parado na minha frente, ele tinha um cabelo curto preto e uma barba preta, ele tinha cerca de um metro e noventa e aparentava ter uns cinquenta anos, ele segurava uma Remington, provavelmente a minha:
Homem: Então a bela adormecida acordou, a pancada foi forte o suficiente para te manter dormindo por dois dias, agora pode me contar porque matou meus amigos?
Eu respirei fundo e respondi:
Santiago: Eu não matei ninguém!
Ele me encarou furioso:
Homem: Eu encontrei Danny e Cinthia mortos, cada um com o pescoço cortado, e Diego, que morreu por uma lesão na cabeça, e alem do mais encontrei você tentando roubar o cadáver de Diego... O que me diz agora?
Eu poderia tentar explicar sobre o desgraçado do Thomas, porém ele não iria acreditar, eu fiquei em silencio por um tempo, até que tomei coragem e perguntei:
Santiago: Quem é você?
Ele deu uma risada:
Jakes: Meu nome é Jake...
Santiago: Você é um Canibal não é?
Ele se afastou um pouco e disse com um sorriso sarcástico:
Jake: Não se pode desperdiçar comida não é?
Eu tinha que continuar enrolando ele, pelo menos até que eu conseguisse pegar meu punhal no bolso de trás:
Santiago: O que vai fazer comigo?
Ele retirou um facão que estava pendurado no cinto dele:
Jake: Primeiro retirar a pele, depois esquartejar, bem devagar que assim fica melhor, e por fim, colocar para congelar... Sabe como é não é? Carne crua estraga quando fica fora da geladeira!
Santiago: Não se esqueceu do primeiro passo? Me matar antes?
Jake: Ah não, eu gosto de ver as pessoas agonizarem...
Santiago: Você é um tolo, isso não é normal!
Jake: Eu já não tenho salvação mesmo, meus pecados ficarão marcados para sempre...
Ele deu uma risada, pelo o que ele disse já me deu vontade de vomitar, eu engoli o vomito e finalmente peguei o punhal, Jake se aproximou de mim com o facão e disse:
Jake: Quer saber de uma coisa garoto, vou te matar antes, mas apenas porque gostei de você!
Eu cortei a corda com o punhal e me joguei para frente, ele ficou surpreso, porém, reagiu, ele me deu um murro que me mandou na parede, só que, quando ele pulou para cima de mim com a faca, eu finquei meu punhal na barriga dele, ele caiu no chão agonizando e começou a balbuciar:
Jake: V-você não é melhor do que eu... Me chamou de tolo, mas também nem pensa antes de matar uma pessoa...
Eu peguei o punhal e finquei no pescoço dele:
Santiago: Que seja, nos vemos no Inferno então!
Eu peguei o facão e a Remington, andei pelo quarto ate achar uma porta e sai, se o que aquele babaca disse for verdade, fiquei desacordado por dois dias, estava morrendo de fome e bem fraco, mas meu ódio era maior, eu salvei aquele otário e ele retribuiu me deixando para morrer, prometi a mim mesmo que a próxima vez que nos encontrássemos ou EU ou ELE morreria, eu afugentei meus pensamentos e percebi que Jake havia me levado ao porão daquela loja de conveniência que tínhamos pego as roupas, eu corri até o hotel e torci para que Alice e Mary estivessem bem, tínhamos pouco tempo até a Novus Ordum Seclorum chegar, mas provavelmente elas ja tinham saído, eu entrei no hotel e subi as escadas, quando entrei no quarto gritei:
Santiago: Alice! Mary!
As duas estavam sentadas na cama, perplexas, Alice se levantou e chegou mais perto, então começou a chorar e me dar socos, mas logo ela parou e me abraçou:
Alice: Seu idiota! Não faça mais isso comigo!
Mary estava sorrindo:
Mary: Sabíamos que você ia voltar, tínhamos certeza que não abandonaria a gente!
Santiago: Pensei que vocês provavelmente me deixariam para trás...
Quando falei isso, Alice se aproximou de mim e me beijou, então disse:
Alice: Não seja bobo, não faríamos isso... Mas agora, você tem de explicar o que aconteceu!
Eu contei tudo, sobre os homens queimando as pessoas, sobre Jake, escondi apenas a parte de Thomas, depois que terminei, elas concordaram entre elas que "Foi uma desculpa exagerada" tentei argumentar, mas Alice riu e me beijou novamente, o que estava acontecendo ali? Alice estava calma e rindo, (Também devia estar pensando que somos namorados, não que eu esteja reclamando) Mary estava feliz e sorridente, acho que aquilo ali foi o mais próximo de ter Paz que tivemos depois de tudo o que aconteceu nós pegamos as coisas e descemos até a garagem, colocamos tudo no carro e saímos logo esta cidade ficaria cheia de babacas metidos a revolucionários e não queríamos estar perto quando isso acontecesse, quando estavamos passando pela rua em que estavam queimando as pessoas, pensei ter visto um vulto em um beco sorrindo para mim com um cutelo na mão, eu sabia quem era, mas achei melhor deixa-lo ali, sabia que mesmo com os soldados na cidade, Thomas ficaria bem, e um dia, eu poderia ter minha Vingança...
Eu recuei, o homem vinha lentamente com os punhos cerrados para cima de mim, eu estava desesperado, os dois outros estavam rindo da minha cara, eu continuei recuando ainda mais, vi Thomas caído no chão, ele começou a se mexer, pensei que, se enrolasse pelo menos um pouco, ele acordaria e me ajudaria, meus pensamentos fugiram de mim quando bati minhas costas em um carro, o homem partiu com o facão para cima de mim, eu desviei para o lado, caindo no chão e ele acertou o carro, fincando o facão, ele era rápido e forte, pois retirou o facão e virou para mim:
Homem: Desista logo e me deixe adiantar meu trabalho...
Santiago: N-não...
Eu não tinha expressão naquele momento, ele avançava lentamente para mim, quando percebi que Thomas estava acordado, ele olhava diretamente para mim quando se levantou, eu falei bem baixo "Me ajude" e percebi que ele entendeu, ele respondeu alguma coisa que não entendi e, com um sorriso sarcástico levantou o dedo médio para mim, então se aproximou dos dois outros que estavam rindo e os matou com o cutelo, aquele desgraçado, alem de me deixar para morrer ainda levou meu cutelo, então ele se esgueirou até uma rua e desapareceu, o homem partiu para cima de mim, e no susto, eu dei um chute no tórax dele e o joguei no carro, ele bateu a cabeça e caiu no chão, me levantei devagar, cauteloso, não sabia se ele ainda estava vivo, me aproximei dele e fui pegar o facão, quando algo vindo de trás bateu em minha cabeça, eu desmaiei...
29 de Março de 2012 - 16:43
Eu acordei amarrado em uma cadeira, minha cabeça estava doendo muito, eu estava em um quarto com uma mesa e uma cadeira de madeira, um homem estava parado na minha frente, ele tinha um cabelo curto preto e uma barba preta, ele tinha cerca de um metro e noventa e aparentava ter uns cinquenta anos, ele segurava uma Remington, provavelmente a minha:
Homem: Então a bela adormecida acordou, a pancada foi forte o suficiente para te manter dormindo por dois dias, agora pode me contar porque matou meus amigos?
Eu respirei fundo e respondi:
Santiago: Eu não matei ninguém!
Ele me encarou furioso:
Homem: Eu encontrei Danny e Cinthia mortos, cada um com o pescoço cortado, e Diego, que morreu por uma lesão na cabeça, e alem do mais encontrei você tentando roubar o cadáver de Diego... O que me diz agora?
Eu poderia tentar explicar sobre o desgraçado do Thomas, porém ele não iria acreditar, eu fiquei em silencio por um tempo, até que tomei coragem e perguntei:
Santiago: Quem é você?
Ele deu uma risada:
Jakes: Meu nome é Jake...
Santiago: Você é um Canibal não é?
Ele se afastou um pouco e disse com um sorriso sarcástico:
Jake: Não se pode desperdiçar comida não é?
Eu tinha que continuar enrolando ele, pelo menos até que eu conseguisse pegar meu punhal no bolso de trás:
Santiago: O que vai fazer comigo?
Ele retirou um facão que estava pendurado no cinto dele:
Jake: Primeiro retirar a pele, depois esquartejar, bem devagar que assim fica melhor, e por fim, colocar para congelar... Sabe como é não é? Carne crua estraga quando fica fora da geladeira!
Santiago: Não se esqueceu do primeiro passo? Me matar antes?
Jake: Ah não, eu gosto de ver as pessoas agonizarem...
Santiago: Você é um tolo, isso não é normal!
Jake: Eu já não tenho salvação mesmo, meus pecados ficarão marcados para sempre...
Ele deu uma risada, pelo o que ele disse já me deu vontade de vomitar, eu engoli o vomito e finalmente peguei o punhal, Jake se aproximou de mim com o facão e disse:
Jake: Quer saber de uma coisa garoto, vou te matar antes, mas apenas porque gostei de você!
Eu cortei a corda com o punhal e me joguei para frente, ele ficou surpreso, porém, reagiu, ele me deu um murro que me mandou na parede, só que, quando ele pulou para cima de mim com a faca, eu finquei meu punhal na barriga dele, ele caiu no chão agonizando e começou a balbuciar:
Jake: V-você não é melhor do que eu... Me chamou de tolo, mas também nem pensa antes de matar uma pessoa...
Eu peguei o punhal e finquei no pescoço dele:
Santiago: Que seja, nos vemos no Inferno então!
Eu peguei o facão e a Remington, andei pelo quarto ate achar uma porta e sai, se o que aquele babaca disse for verdade, fiquei desacordado por dois dias, estava morrendo de fome e bem fraco, mas meu ódio era maior, eu salvei aquele otário e ele retribuiu me deixando para morrer, prometi a mim mesmo que a próxima vez que nos encontrássemos ou EU ou ELE morreria, eu afugentei meus pensamentos e percebi que Jake havia me levado ao porão daquela loja de conveniência que tínhamos pego as roupas, eu corri até o hotel e torci para que Alice e Mary estivessem bem, tínhamos pouco tempo até a Novus Ordum Seclorum chegar, mas provavelmente elas ja tinham saído, eu entrei no hotel e subi as escadas, quando entrei no quarto gritei:
Santiago: Alice! Mary!
As duas estavam sentadas na cama, perplexas, Alice se levantou e chegou mais perto, então começou a chorar e me dar socos, mas logo ela parou e me abraçou:
Alice: Seu idiota! Não faça mais isso comigo!
Mary estava sorrindo:
Mary: Sabíamos que você ia voltar, tínhamos certeza que não abandonaria a gente!
Santiago: Pensei que vocês provavelmente me deixariam para trás...
Quando falei isso, Alice se aproximou de mim e me beijou, então disse:
Alice: Não seja bobo, não faríamos isso... Mas agora, você tem de explicar o que aconteceu!
Eu contei tudo, sobre os homens queimando as pessoas, sobre Jake, escondi apenas a parte de Thomas, depois que terminei, elas concordaram entre elas que "Foi uma desculpa exagerada" tentei argumentar, mas Alice riu e me beijou novamente, o que estava acontecendo ali? Alice estava calma e rindo, (Também devia estar pensando que somos namorados, não que eu esteja reclamando) Mary estava feliz e sorridente, acho que aquilo ali foi o mais próximo de ter Paz que tivemos depois de tudo o que aconteceu nós pegamos as coisas e descemos até a garagem, colocamos tudo no carro e saímos logo esta cidade ficaria cheia de babacas metidos a revolucionários e não queríamos estar perto quando isso acontecesse, quando estavamos passando pela rua em que estavam queimando as pessoas, pensei ter visto um vulto em um beco sorrindo para mim com um cutelo na mão, eu sabia quem era, mas achei melhor deixa-lo ali, sabia que mesmo com os soldados na cidade, Thomas ficaria bem, e um dia, eu poderia ter minha Vingança...
domingo, 11 de novembro de 2012
Capitulo.7 - Desequilíbrio.
E a voz continuava a sair da TV:
Voz: Iniciar Operação em três dias. Desligando Transmissões...
Um ruido metálico começou a ser emitido da TV por um curto período e logo em seguida sumiu, Thomas baixou a cabeça e começou a praguejar, ficamos em silencio até Alice e Mary saírem do banheiro:
Alice: O que foi?
Santiago: Temos de sair daqui antes que passem três dias!
Ela me olhou com desdem:
Alice: E porque fazer isso? Achamos um lugar bom para ficar...
Eu a interrompi:
Santiago: Os soldados vão voltar para cá, escutamos uma transmissão pela TV, a antena deve ter pego o sinal...
Ela agiu como se não estivesse surpresa, ao contrario de Mary que começou a chorar, Thomas estava indiferente, mesmo que fosse sua irmã ali chorando ele aparentava não ligar, ele pegou uma toalha e algumas roupas, entrou no banheiro e fechou a porta, deixando nós três ali, sozinhos, Alice fez Mary parar de chorar e deu um Cheetos que pegamos no mercado para ela comer, ela olhou para mim e fez um gesto para que eu saísse do quarto, fiquei esperando ela la fora ate que ela saiu:
Alice: O que vamos fazer Santi? Você que quis vir para São paulo, e agora?
Santiago: Na verdade, eu não quis vir para São Paulo, eu escolhi vir para cá porque um antigo amigo da minha família mora cerca de cento e vinte quilômetros depois da cidade...
Alice: E você pensa que ele pode não ter sido encontrado pela Novus Ordo Seclorum?
Eu assenti, ela havia lido meu pensamento, como ela sempre havia feito a vida toda, ela olhou para mim como se já tivesse perdido todas as esperanças e disse:
Alice: Tudo bem Santi, vamos confiar nossas vidas em um palpite seu...
Então ela entrou no quarto, Thomas acabará de sair do banho e Mary estava deitada acordada na cama, eu contei a eles o que queria fazer e os detalhes:
Santiago: O Amigo da família se chama Maxmillian Seto, ele tem meio que um refugio escondido em uma mata longe da cidade, tem uma chance de que não encontraram o lugar e que ele esteja a salvo...
Como sempre, Thomas indagou:
Thomas: E Se não estiver? O que vamos fazer?
Eu respondi cabisbaixo:
Santiago: Eu não sei...
Ele me encarou, percebi a raiva em seus olhos:
Thomas: Mas EU sei o que vou fazer se o local não estiver seguro, eu vou te matar!
Mary: Thomas, pare... Vamos confiar nele, eu tenho fé que ele esta certo...
Thomas começou a rir da irmã, então ele deu um sorriso sarcástico e disse:
Thomas: "Fé", Isso um dia vai acabar te matando...
Ela se levantou da cama e respondeu de prontidão:
Mary: Arrogância, isso que vai acabar te matando...
Os dois se olharam por um tempo e ficaram em silencio, Thomas pegou as roupas dele e colocou em uma sacola a parte, ele abriu a porta do quarto e disse:
Thomas: Sinceramente, não aguento ficar com vocês, vou embora daqui...
Ele bateu a porta com força, Alice tentou segui-lo mas eu a segurei, Mary deitou na cama de solteiro e adormeceu rapidamente, Alice sentou-se na cama de casal e eu me sentei ao seu lado, ela encostou a cabeça no meu ombro e perguntou:
Alice: Vamos amanhã então?
Santiago: Sim, amanhã de manhã...
Ela deu um suspiro:
Alice: Isso nunca vai acabar?
Santiago: Eu gostaria de saber...
Nós ficamos devaneando, até que caímos no sono...
27 de março de 2012 - 22:46
Eu acordei com uma luz vindo da sacada, era uma luz forte, como se fosse fogo, primeiro pensei que os soldados haviam chegado, Alice e Mary ainda estavam dormindo, não havia necessidade de acorda-las ainda, eu sai para a sacada, um grupo de dois homens e uma mulher estavam parados como se estivessem esperando alguém, algumas pessoas estavam amarradas e inconscientes, me abaixei para que não me vissem, comecei a observar o que acontecia, enquanto um dos Homens e a mulher riam descontroladamente, o outro homem jogou uma das pessoas no fogo, eu estava aterrorizado, e fiquei mais ainda quando avistei um garoto, amarrado junto as outras pessoas, as pessoas estavam organizadas em uma especie de fila, e ele seria o próximo eu corri para dentro do quarto e peguei a Remington, desci correndo as escadas e abri a porta, comecei a correr na direção daqueles três babacas e gritei apontando a Remington:
Santiago: Tirem as mãos dele!
Os três se viraram no mesmo momento, o homem que estava jogando as pessoas no fogo pegou o garoto e começou a segurar uma faca contra o pescoço dele:
Homem: Eu não sei quem é você, mas quem entra no nosso território tem que morrer, alem do mais, vi esse garoto matando um dos nossos, o qual era dono dessa arma em suas mãos, eu acho justo a troca, a vida de um dos nossos, pela vida de um dos seus...
Santiago: Ameaçar alguém para conseguir o que quer é mesmo muito covarde de sua parte!
Homem: E o que VOCÊ esta fazendo seu babaca?
Realmente, eu percebi que havia falado besteira:
Santiago: Solte logo o garoto, se não fizer isso...
O Homem largou Thomas no chão e gritou:
Homem: Se não você vai atirar em mim? Então faça! FAÇA!
Eu comecei a tremer:
Homem: FAÇA LOGO!
Santiago: Antes me diga, porque esta fazendo isso?
Homem: Comer carne crua é ruim...
"Ótimo" ,pensei, não havia nem cinco dias e a população que era canibal devia ser quase metade pelo jeito, os dois outros riam baixo, eu estava nervoso, porém não podia deixar Thomas morrer, eu mirei a arma na cabeça dele, e depois de alguns segundos pensando, eu apertei o gatilho...
Nada, não aconteceu nada, então lembrei que eu não tinha recarregado a arma, comecei a suar frio enquanto o homem vinha para cima de mim dizendo:
Homem: Acho que alguém esta muito encrencado...
...
Voz: Iniciar Operação em três dias. Desligando Transmissões...
Um ruido metálico começou a ser emitido da TV por um curto período e logo em seguida sumiu, Thomas baixou a cabeça e começou a praguejar, ficamos em silencio até Alice e Mary saírem do banheiro:
Alice: O que foi?
Santiago: Temos de sair daqui antes que passem três dias!
Ela me olhou com desdem:
Alice: E porque fazer isso? Achamos um lugar bom para ficar...
Eu a interrompi:
Santiago: Os soldados vão voltar para cá, escutamos uma transmissão pela TV, a antena deve ter pego o sinal...
Ela agiu como se não estivesse surpresa, ao contrario de Mary que começou a chorar, Thomas estava indiferente, mesmo que fosse sua irmã ali chorando ele aparentava não ligar, ele pegou uma toalha e algumas roupas, entrou no banheiro e fechou a porta, deixando nós três ali, sozinhos, Alice fez Mary parar de chorar e deu um Cheetos que pegamos no mercado para ela comer, ela olhou para mim e fez um gesto para que eu saísse do quarto, fiquei esperando ela la fora ate que ela saiu:
Alice: O que vamos fazer Santi? Você que quis vir para São paulo, e agora?
Santiago: Na verdade, eu não quis vir para São Paulo, eu escolhi vir para cá porque um antigo amigo da minha família mora cerca de cento e vinte quilômetros depois da cidade...
Alice: E você pensa que ele pode não ter sido encontrado pela Novus Ordo Seclorum?
Eu assenti, ela havia lido meu pensamento, como ela sempre havia feito a vida toda, ela olhou para mim como se já tivesse perdido todas as esperanças e disse:
Alice: Tudo bem Santi, vamos confiar nossas vidas em um palpite seu...
Então ela entrou no quarto, Thomas acabará de sair do banho e Mary estava deitada acordada na cama, eu contei a eles o que queria fazer e os detalhes:
Santiago: O Amigo da família se chama Maxmillian Seto, ele tem meio que um refugio escondido em uma mata longe da cidade, tem uma chance de que não encontraram o lugar e que ele esteja a salvo...
Como sempre, Thomas indagou:
Thomas: E Se não estiver? O que vamos fazer?
Eu respondi cabisbaixo:
Santiago: Eu não sei...
Ele me encarou, percebi a raiva em seus olhos:
Thomas: Mas EU sei o que vou fazer se o local não estiver seguro, eu vou te matar!
Mary: Thomas, pare... Vamos confiar nele, eu tenho fé que ele esta certo...
Thomas começou a rir da irmã, então ele deu um sorriso sarcástico e disse:
Thomas: "Fé", Isso um dia vai acabar te matando...
Ela se levantou da cama e respondeu de prontidão:
Mary: Arrogância, isso que vai acabar te matando...
Os dois se olharam por um tempo e ficaram em silencio, Thomas pegou as roupas dele e colocou em uma sacola a parte, ele abriu a porta do quarto e disse:
Thomas: Sinceramente, não aguento ficar com vocês, vou embora daqui...
Ele bateu a porta com força, Alice tentou segui-lo mas eu a segurei, Mary deitou na cama de solteiro e adormeceu rapidamente, Alice sentou-se na cama de casal e eu me sentei ao seu lado, ela encostou a cabeça no meu ombro e perguntou:
Alice: Vamos amanhã então?
Santiago: Sim, amanhã de manhã...
Ela deu um suspiro:
Alice: Isso nunca vai acabar?
Santiago: Eu gostaria de saber...
Nós ficamos devaneando, até que caímos no sono...
27 de março de 2012 - 22:46
Eu acordei com uma luz vindo da sacada, era uma luz forte, como se fosse fogo, primeiro pensei que os soldados haviam chegado, Alice e Mary ainda estavam dormindo, não havia necessidade de acorda-las ainda, eu sai para a sacada, um grupo de dois homens e uma mulher estavam parados como se estivessem esperando alguém, algumas pessoas estavam amarradas e inconscientes, me abaixei para que não me vissem, comecei a observar o que acontecia, enquanto um dos Homens e a mulher riam descontroladamente, o outro homem jogou uma das pessoas no fogo, eu estava aterrorizado, e fiquei mais ainda quando avistei um garoto, amarrado junto as outras pessoas, as pessoas estavam organizadas em uma especie de fila, e ele seria o próximo eu corri para dentro do quarto e peguei a Remington, desci correndo as escadas e abri a porta, comecei a correr na direção daqueles três babacas e gritei apontando a Remington:
Santiago: Tirem as mãos dele!
Os três se viraram no mesmo momento, o homem que estava jogando as pessoas no fogo pegou o garoto e começou a segurar uma faca contra o pescoço dele:
Homem: Eu não sei quem é você, mas quem entra no nosso território tem que morrer, alem do mais, vi esse garoto matando um dos nossos, o qual era dono dessa arma em suas mãos, eu acho justo a troca, a vida de um dos nossos, pela vida de um dos seus...
Santiago: Ameaçar alguém para conseguir o que quer é mesmo muito covarde de sua parte!
Homem: E o que VOCÊ esta fazendo seu babaca?
Realmente, eu percebi que havia falado besteira:
Santiago: Solte logo o garoto, se não fizer isso...
O Homem largou Thomas no chão e gritou:
Homem: Se não você vai atirar em mim? Então faça! FAÇA!
Eu comecei a tremer:
Homem: FAÇA LOGO!
Santiago: Antes me diga, porque esta fazendo isso?
Homem: Comer carne crua é ruim...
"Ótimo" ,pensei, não havia nem cinco dias e a população que era canibal devia ser quase metade pelo jeito, os dois outros riam baixo, eu estava nervoso, porém não podia deixar Thomas morrer, eu mirei a arma na cabeça dele, e depois de alguns segundos pensando, eu apertei o gatilho...
Nada, não aconteceu nada, então lembrei que eu não tinha recarregado a arma, comecei a suar frio enquanto o homem vinha para cima de mim dizendo:
Homem: Acho que alguém esta muito encrencado...
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