Capitulo. 2 - Novus Ordo Seclorum Parte. 2

Eu logo me acalmei e sentei no sofá, levei as minhas mãos a cabeça, isso não podia estar acontecendo... Mas estava! Uma Ordem Mundial bem debaixo de nossos olhos e nos não percebíamos, de repente, a Voz começou novamente, eu levantei meus olhos para a TV e comecei a escutar:

Voz: O conselho os julgou. Os consideraram INSATISFATÓRIOS! Que se inicie a limpeza. Pela Ordem!

A Voz cessou, imediatamente, comecei a escutar tiros vindos de fora, em um impulso, rapidamente puxei o sofá e coloquei na porta, tranquei a porta com a chave, fui ate a geladeira e peguei uma garrafa de aguá, logo depois subi as escadas, quando começaram a bater na porta:

Santiago: Droga!

Eu entrei rapidamente no meu quarto e peguei minha mochila do colégio e a esvaziei, logo depois que coloquei a garrafa de aguá dentro, corri para o quarto da minha mãe, e fui direto na comoda dela, abri a terceira gaveta e tirei do fundo um pequeno punhal, Havia uma foto em cima da comoda onde estava eu, minha mãe e meu pai, eu dei um suspiro e peguei a foto, me perguntei se ela estaria bem, de imediato, escutei um enorme estrondo vindo do andar de baixo, sem nem pensar, desci pela janela do quarto de minha mãe, que dava nos fundos, e corri ate uma avenida, percebi que não estavam brincando, Havia centenas de soldados armados por toda a avenida, e muitos corpos de Civis inertes no chão, para eu chegar aonde eu queria, eu teria de passar essa avenida e andar cerca de dez quilômetros, um dos homens armados se virou para mim, rapidamente, me escondi atras de um muro, dei uma breve olhada, o soldado já havia se retirado, suspirei aliviado, era hora de eu começar a raciocinar no que eu deveria fazer para chegar na casa dela, eu tinha de ver se ela estava bem, então, um dos homens interrompeu meus pensamentos falando:

Soldado A: Senhor! Já patrulhamos a areá!

Dei uma breve olhada e percebi que ele segurava um Tipo de Walk Talk, alguém começou a responde-lo, mas eu estava muito longe para escutar o que ele dizia, O Soldado respondeu:

Soldado A: Sim! Temos certeza...

Ele ouviu a resposta, e logo gritou:

Soldado A: HOMENS! VOLTEM PARA SEUS HELICÓPTEROS! O TRABALHO AQUI JÁ ESTA FEITO!

Os homens começaram a subir em escadas que eram jogadas dos helicópteros e em pouco tempo, os soldados já haviam desaparecido de vista, quando o ultimo soldado se foi, eu me levantei e caminhei ate o meio da Avenida, estava um enorme silencio, carros parados com a porta aberta, vários corpos no chão, eu caminhei ate um carro de porta aberta, e olhei para ver se a chave ainda estava la, eu vi a chave e falei:

Santiago: Dei sorte!

O Carro estava em frente de uma casa, pelo jeito haviam saído as pressas do carro e correram para a casa, eu entrei no carro, eu liguei o carro, fechei a porta, e disse:

Santiago: Espero que elas estejam bem!

E atravessei a Avenida com o carro, andei cerca de dez minutos ate chegar aonde minha mãe trabalhava, ela era secretaria, parei o carro e desci com o punhal em mãos, corri para dentro do escritório, de repente, deixei o punhal cair de minhas mãos, uma lagrima escorreu de meu rosto, minha mãe jazia caída no chão, com uma poça de sangue ao seu redor, me ajoelhei diante dela, seus olhos estavam abertos, sem vida, fechei-os, segurando o choro, eu disse:

Santiago: Obrigado por tudo que me fez mãe! Descanse em paz!

Me levantei, meus olhos estavam cheios de lagrimas, caminhei ate o carro, entrei e voltei a andar, eu ainda tinha mais uma coisa a fazer antes de pensar em alguma coisa, precisava ver se certa pessoa estava bem, mas eu sabia, nenhum dia seria mais igual aos outros...

Continua...